sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Palestra da Tetrapak na subprefeitura Cidade Tiradentes

Nesta terça feira, dia 09/11, Os alunos do "Curso Básico Ecologia - Catadores".  assistiram a palestra "Compromisso Ambiental" proferida pelo representante da Tetra Pak , Sr. Edy Merendino no auditório da Subprefeitura Cidade Tiradentes.
  
O curso realizado pela Ong SOASE,  tem como meta a formação de Agentes Ambientais para administração da cooperativa local "Cooperatiradentes",. 


O projeto foi selecionado pela SVMA - SP, através do edital FEMA 7, para receber recursos de custeio do Fundo Municipal para Meio Ambiente. 


Além do apoio de infra-estrutura da subprefeitura da Cidade Tiradentes, o projeto conta também com a parceria da Tetra pak, Sabesp, SEBRAE, Limpurb e PROAURP - SP no enriquecimento do conteúdo programático da capacitação.

Na ocasião os alunos tiveram a oportunidade de conhecer o subprefeito Paulo Regis. que discorreu sobre a importância tanto do trabalho de "formiguinha" dos catadores para preservação do Meio ambiente  global, como para o desenvolvimento socioambiental local e parabenizou a todos pelo esforço individual de se qualificarem na busca da melhoria para sua qualidade de vida.

O projeto tem duração de nove meses com término previsto para maio de 2011 e beneficia 30 participantes com bolsa-auxílio de  R$ 85,00 mensais.


Leia mais em: 

Responsabilidade Ambiental é tema de palestra para catadores de material reciclável

http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/subprefeituras/cidade_tiradentes/noticias/?p=16662

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

É importante Implantar a Coleta Seletiva,

 
 
Implante a Coleta Seletiva no seu bairroUm programa de coleta seletiva não é tarefa difícil de se realizar, porém é trabalhosa, exige dedicação e empenho. Engloba três etapas: PLANEJAMENTO,IMPLANTAÇÃO e MANUTENÇÃO, todas com muitos detalhes importantes.

O primeiro passo para a realização do programa é verificar a existência de pessoas interessadas em fazer esse trabalho. Uma pessoa sozinha não conseguiria arcar com tudo por muito tempo, e uma das principais razões para o sucesso de programas desse tipo é o envolvimento das pessoas. Identificados alguns interessados, o próximo movimento é reuni-los em um grupo, que será o responsável pelas três etapas.

É importante, desde o início e durante o processo, informar as pessoas da comunidade envolvida sobre os passos que serão dados e sempre convidá-las para participar, utilizando-se das formas costumeiras de organização e comunicação daquele local (reuniões de professores, da APM, de condôminos, de SABs, etc.).
O QUE É COLETA SELETIVA?
É um sistema de recolhimento de materiais recicláveis: papéis, plásticos, vidros, metais, óleos residuais e materiais orgânicos, previamente separados na fonte geradora e que podem ser reutilizados ou reciclados. A coleta seletiva funciona, também, como um processo de educação ambiental na medida em que sensibiliza a comunidade sobre os problemas do desperdício de recursos naturais e da poluição causada pelo lixo.
O QUE É A RECICLAGEM?
É o processo de transformação de um material, cuja primeira utilidade terminou, em outro produto. Por exemplo: transformar o plástico da garrafa PET em cerdas de vassoura ou fibras para moletom. A reciclagem gera economia de matérias-primas, água e energia, é menos poluente e alivia os aterros sanitários, cuja vida útil é aumentada, poupando espaços preciosos da cidade que poderiam ser usados para outros fins como parques, casas, hospitais, etc.
 
 
Montando a parte operacional do projetoCom todos os dados obtidos até esse ponto (as quantidades geradas de lixo por tipo de material, as possibilidades de estocagem no local, os recursos humanos existentes, etc.), está na hora de começar a planejar como será todo o esquema.
Agora deve-se decidir:
  
se a coleta será de todos os materiais ou só dos mais fáceis de serem comercializados;
se a armazenagem dos recicláveis será em um lugar só ou com pontos intermediários;
quem fará a coleta;
onde será estocado o material;
para quem será doado e/ou vendido o material;
como será o caminho dos recicláveis, desde o local onde é gerado até o local da estocagem;
como será o recolhimento dos materiais, inclusive freqüência.
  
Educação ambiental
Esta parte é fundamental para o programa dar certo: integra todas as atividades de informação, sensibilização e mobilização de todos os envolvidos.
  
O primeiro passo consiste em listar os diferentes segmentos envolvidos. Ex: 1. Nas escolas: todos os alunos, professores, funcionários da área administrativa e da limpeza e pais devem participar. 2. Em um condomínio: moradores (jovens, crianças, adultos), funcionários da limpeza e empregadas domésticas.
O segundo passo é pensar que tipo de informação cada segmento deve receber.
O terceiro passo é: pensando em cada segmento e nas informações que se quer passar, PLANEJAR quais atividades propor para cada segmento, visando atingir com mais sucesso o objetivo. Entre as atividades usadas, sugerimos: cartazes, palestras, folhetos, reuniões, gincanas, festas, etc. Realizar uma variedade grande de atividades sempre é melhor, pois atinge mais pessoas e alguns sites pernitentes à questão.

Associações de cada segmento para enriquecer sua pesquisa ou projeto:
 

texto extraído do site da ECÓLEO clique aqui.

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Ecopontos recebem mais material após o aumento da multa para descarte irregular


         A Secretaria de Coordenação das Subprefeituras realizou o primeiro levantamento de volume de materiais recebidos nos ecopontos da Capital desde que o prefeito de São Paulo sancionou o novo valor da multa para o descarte irregular de entulho na Cidade, fixado em R$ 12 mil. O resultado aponta que nos três primeiros meses de vigência da nova legislação os ecopontos da Cidade receberam 92,8% de tudo o que foi recolhido nos sete meses anteriores à lei. Antes da nova legislação, os ecopontos recebiam, em média, 2,4 mil toneladas de materiais por mês. Com a definição de multa mais elevada, o volume foi ampliado para 5,2 mil toneladas de entulho e outros objetos sem utilidade. O resultado indica aumento de 54% na entrega de materiais inservíveis na Cidade.
         Com a legislação mais rigorosa, a administração ganhou mais uma arma para combater o descarte irregular e as enchentes. Além da multa, a nova lei prevê também a apreensão do veículo utilizado para transportar o material. As 31 subprefeituras mantêm um plano de fiscalização permanente contra entulho que envolve a realização de blitze nos pontos viciados de descarte irregular e, periodicamente, realizam operações 24h em toda a Cidade para flagrar as irregularidades.
         Desde maio, os 31 subprefeitos estão investigando o entulho descartado irregularmente para punir não apenas o executor do descarte, mas as empresas geradoras do material. Além do reforço na fiscalização para cerco ao descarte irregular, as subprefeituras realizam constantemente as operações cata-bagulho, que têm como objetivo recolher os grandes objetos sem utilidade que são descartados pela população, em dias e horários determinados.
         A Prefeitura possui 38 ecopontos espalhados pela Capital. Cada munícipe pode deixar, diariamente, até um metro cúbico de entulho (corresponde a uma caixa d'água de mil litros), além de grandes objetos (móveis, poda de árvores, etc.) e resíduos recicláveis.


SECOM - Prefeitura da Cidade de São Paulo
www.prefeitura.sp.gov.br

Reciclagem de chapa de Raio X

Reciclagem: Sua chapa de raio-X pode se transformar em…


Você precisou fazer um raio-X, o médico já avaliou o exame, mas a chapa continua perdida pela sua casa. Coleção de chapas ninguém quer fazer, certo? Pensando nisso, o Hospital das Clínicas, em São Paulo, encontrou uma saída para aquelas chapas que já perderam a utilidade: a reciclagem!
Muitas pessoas não sabem o que fazer e acabam jogando os exames no lixo comum. Mas você sabia que elas podem prejudicar o meio-ambiente?
As chapas são compostas de acetato, plástico que leva mais de cem anos para se decompor, e prata, um metal pesado. Ambos podem contaminar solos e rios, caso os exames sejam descartados no lixo comum.
Transformação
A prata extraída das chapas é reutilizada na fabricação de jóias. Já o plástico vira embalagens de presente!
Entenda como funciona o processo: O material recolhido no HC é todo doado ao Fundo de Solidariedade de São Paulo (Fussesp), que recebe em média, por mês, mil toneladas de exames. O número já chegou a 5.000 por mês.
Na sequência, a Fussesp repassa para a empresa DPC Brasil, que compra 20 mil kg de chapas por mês, ao custo de R$ 3 o quilo. Quarenta funcionárias separam e lavam os exames em uma solução com água e soda cáustica.
Desde a implantação, em junho deste ano, o posto do hospital já recebeu 1.500 kg de radiografias. No entanto, a quantidade cai à medida que as máquinas analógicas de raio-X são substituídas por digitais, que não exigem a impressão dos exames.
Nada de sair jogando seus exames no lixo!
O descarte, porém, só deve acontecer após autorização do médico. Isso porque alguns exames são usados como referencial comparativo e precisam ser guardados por alguns anos.
O ponto de coleta de radiografias no Hospital das Clínicas funciona no prédio dos ambulatórios, de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h

USP capacitará catadores de recicláveis para este mercado crescente


Lixo eletrônico

USP capacitará catadores de recicláveis para este mercado crescente

04/11/2010 - 09:09

Das ruas para os bancos da Universidade de São Paulo. Uma parceria entre o Laboratório de Sustentabilidade em Tecnologia de Informação e Comunicação (LASSU), da Escola Politécnica, o Centro de Descarte e Reúso de Resíduos de Informática (Cedir), do Centro de Computação Eletrônica (CCE), e o Instituto GEA-Ética e Meio Ambiente (organização não-governamental que trabalha com reciclagem, coleta seletiva e formação de cooperativas de catadores), vai capacitar catadores de materiais recicláveis para recolher resíduos de informática, possibilitando aumento da renda para essas pessoas, além de ajudar a preservar o meio ambiente. 
O projeto liderado por eles, intitulado Segurança, Renda e Coleta de Lixo Eletrônico, foi um dos 113 contemplados pelo Programa Petrobras Desenvolvimento e Cidadania 2010, entre 5.183 propostas inscritas.
A ideia é aumentar a renda dos catadores de materiais recicláveis da Capital e de municípios da região metropolitana (Diadema, Guarulhos, Mauá, Ribeirão Pires, São Bernardo do Campo e São Paulo), além de evitar que peças de informática sejam descartadas em locais inadequados, prejudicando a natureza. Para isso, os catadores receberão treinamento para selecionar peças de informática que tenham valor agregado.
“A ideia é ensinar aos catadores os cuidados que devem ser tomados ao recolher resíduos de informática como microcomputadores, impressoras, monitores e celulares”, conta a professora Tereza Cristina Carvalho, assessora de projetos especiais da Coordenadoria de Tecnologia da Informação (CTI) da USP.
Ela explica que muitas vezes os catadores descartam da reciclagem componentes de microcomputadores, como placas, por exemplo, porque não sabem como tratar o material para que ele tenha valor comercial. “Essa placa pode então acabar em um lixão, e isso é bastante problemático, pois muitos desses materiais são poluentes”, destaca.
Ana Maria Domingues Luz, presidente do Instituto GEA, vai mais longe: “Atualmente, quando os catadores recebem um microcomputador, a peça é considerada como sucata, pois eles não têm o conhecimento necessário para separar as peças com valor agregado”, diz.
O projeto vai capacitar catadores de materiais recicláveis que trabalham em locais apropriados, fazem parte de alguma cooperativa ou de algum grupo organizado.
A previsão é que os treinamentos tenham duração de 30 dias para cada turma, sendo a parte teórica realizada no LASSU (em cerca de cinco dias) e o restante no Cedir, aproveitando a estrutura do lugar.
Deve-se treinar 10 catadores por vez e também abrir a possibilidade de vagas como ouvintes para representantes de ONGs ou associações, no treinamento teórico. Haverá 18 turmas com o objetivo de atender o maior número possível de cooperativas da capital e outros municípios vizinhos.
O projeto prevê ainda a concessão de auxílio refeição e transporte para o deslocamento dos catadores até a Cidade Universitária. A duração prevista é de 2 anos e a meta é treinar, durante este período, 180 pessoas.“Após o treinamento, esses profissionais irão levar o conhecimento adquirido para núcleos distribuídos pelos municípios da região metropolitana, ampliando o alcance da iniciativa.
O próximo passo do projeto é definir, juntamente com os professores do LASSU/Cedir, qual será o programa de aula e a metodologia de ensino. A professora Tereza Cristina lembra que a maioria dos catadores tem baixa escolaridade. “Essa condição vai exigir o uso de recursos alternativos, como imagens, para explicar conceitos básicos de eletrônica”.
Já Ana Maria conta que vai se reunir com as entidades representativas de catadores e com cooperativas para definir a lista de participantes dos cursos. O contrato deverá ser assinado com a Petrobras em dezembro e as aulas estão previstas para ter início em abril de 2011. Serão investidos cerca de R$ 800 mil (para um período de dois anos).