sexta-feira, 30 de julho de 2010

São Paulo dá início ao programa Jogue Limpo

São Paulo dá início ao programa Jogue Limpo para avançar na reciclagem de resíduos
O prefeito de São Paulo lançou ontem, na sede da Prefeitura, o Programa Jogue Limpo. Elaborado por meio de um convênio entre a Secretaria do Verde e do Meio Ambiente (SVMA) e o Sindicato Nacional de Empresas Distribuidoras de Combustíveis e Lubrificantes (Sindicom), o projeto estabelece o recolhimento de diversos tipos de embalagens, após o uso dos produtos, para reúso e reciclagem.
A coleta ocorrerá na cadeia de revenda dos produtos e as embalagens serão transportadas em veículos especiais para centrais de recebimento. Nesses centros, os produtos serão transformados em fardos e encaminhados para empresas recicladoras. O prefeito conheceu um dos caminhões que receberão o material e destacou como fundamental a implementação desse novo processo.

“Todos sabemos da importância para a cidade de São Paulo da conscientizaçã o da população com a reciclagem. Nesse caso, estaremos reciclando produtos recuperados. Caso não fossem reciclados, eles poderiam contaminar o meio ambiente. É um programa ambicioso e que pretende recolher, ainda neste ano, 500 mil embalagens. O Jogue Limpo veio para ficar”, afirmou o prefeito.
O programa se adaptou à Lei nº 13.316/2002, regulamentada pelo Decreto nº 49.532/2008 e pela Portaria SVMA 97/2008, que torna obrigatório na cidade de São Paulo que todas as empresas produtoras e distribuidoras de bebidas, óleos combustíveis, lubrificantes, cosméticos,

produtos de higiene e limpeza façam reúso das embalagens comercializadas na Cidade.

“Através da Secretaria do Verde e do Meio Ambiente nós estamos iniciando a vigência dessa lei. O novo plano precisa ser de conhecimento da população para que ela possa fiscalizar esse serviço”, destacou o prefeito.

O secretário municipal do Verde e do Meio Ambiente ressaltou o pioneirismo de São Paulo com esta iniciativa. “Com essa legislação, a cidade de São Paulo se torna pioneira na regulamentação dessa coleta, que já acontece em outros países. Agora, as empresas passam a ter o dever de participar da coleta das embalagens de plástico”.
— PROGRAMA JOGUE LIMPO —
O Jogue Limpo começou a ser realizado no Rio Grande do Sul, em 2005. Atualmente, a coleta de plásticos de lubrificantes pós-consumo encaminha para a reciclagem cerca de 12 milhões de embalagens por ano em todo o estado.
Na cidade de São Paulo, a implantação do programa será monitorada no âmbito do Grupo Técnico de Resíduos da Câmara Ambiental de Petróleo da Cetesb. Inicialmente, ele contará com a participação de representantes da companhia, da SVMA, do próprio Jogue Limpo e de um representante de revenda dos produtos
O grupo ganhará novos representantes à medida que o programa for se expandindo. Neste primeiro momento, ele se desenvolve em postos de abastecimento de combustível, mas a intenção é chegar a transportadoras, supermercados, concessionárias, entre outros locais.
Texto: Douglas Willians

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Justiça manda prefeitura universalizar coleta seletiva de lixo na cidade de São Paulo

Daniel Mello

Agência Brasil

A prefeitura de São Paulo tem o prazo de um ano para universalizar a coleta seletiva de lixo no município, segundo determinação do juiz Luiz Fernando de Barros Vidal, da 3ª Vara da Fazenda Pública da Capital. A decisão é resultado de uma ação movida pela Defensoria Pública motivada pelas organizações da sociedade civil.

Entre as entidades está o Instituto Gea, uma organização da sociedade civil de interesse público. Segundo a coordenadora de projetos do instituto, Araci Musolino, o envolvimento do Poder Público é fundamental para a implementação de um programa de reciclagem de lixo na cidade. “ O programa de reciclagem não vai conseguir se universalizar se não fizer parte de uma política pública”, defendeu.



Segundo a prefeitura, a capital paulista coletou, por meio do programa de coleta seletiva, cerca de 103 toneladas por dia em 2009, 7% do resíduos passíveis de reciclagem. A quantidade é considerada pequena por Araci Musolino, que citou a cidade de Londrina (PR), onde são aproveitados 25% dos materiais que podem ser reciclados.

O sucesso do projeto da cidade paraense está, segundo ela, na gestão descentralizada, integrada e em parceria com as cooperativas de catadores. “A questão toda é o modelo que foi implantado. As cooperativas assumem as regiões da cidade. E a prefeitura dá a infraestrutura para fazer a conscientização da comunidade”.

Musolino ressalta que devido as particularidades da capital paulista, não se pode simplesmente copiar um modelo adotado em outro lugar, mas é possível aproveitar as ideias e as diretrizes para construir um programa amplo e específico o município de São Paulo.

Assista o Seminário Incentivos Fiscais e Reciclagem ocorrido na FIESP

O Conselheiro do CADES/CT Milton Roberto que está implantando na Cidade Tiradentes a COOPERATIRADENTES – Cooperativa de Catadores de Materiais Recicláveis, projeto da ONG SOASE, participou do evento "Incentivos Fiscais e a reciclagem" ocorrido na FIESP e registrou este seminário que contou com a participação de Mario Hirose, Diretor do Dep. de Meio Ambiente da FIESP, também Marco Antônio dos Reis, diretor titular adjunto do Departamento da Micro, Pequena e Média Indústria, Antonio Carlos Lessa Sene, delegado da Delegacia da Receita Federal do Brasil de Administração Tributária de São Paulo (Derat/SP), Pedro Ubiratan Escorel de Azevedo, Secretário de Estado do Meio Ambiente, representando o Governador Alberto Goldman. No Evento ocorreram as palestras: Aspectos Jurídicos daq reciclagem com Clarissa Ferreira Macedo D'Isep - Construindo a sustentabilidade a partir da reciclagem com André Saraiva - Instrumentos fiscais e o mercado da reciclagem com Valéria Theodoro Ramos - Falta de Incentivos Fiscais X Responsabilidade da indústria. com Stefan Jacques David. - visite www.multicolorinteratividade.blogspot.com

sEMINÁRIO FIESP - Incentivos Fiscais e Reciclagem parte 01

http://www.youtube.com/watch?v=fDV5BBHSmYY

sEMINÁRIO FIESP - Incentivos Fiscais e Reciclagem parte 02

http://www.youtube.com/watch?v=BX1IEpPXVEg

sEMINÁRIO FIESP - Incentivos Fiscais e Reciclagem parte 03

http://www.youtube.com/watch?v=ASdwqYtZM2U

sEMINÁRIO FIESP - Incentivos Fiscais e Reciclagem parte 04

http://www.youtube.com/watch?v=kQiIsoq9XKc

sEMINÁRIO FIESP - Incentivos Fiscais e Reciclagem parte 05

http://www.youtube.com/watch?v=QWt-LBSeazk

sEMINÁRIO FIESP - Incentivos Fiscais e Reciclagem parte 06

http://www.youtube.com/watch?v=6t6eoxZf9-4

sEMINÁRIO FIESP - Incentivos Fiscais e Reciclagem parte 07

http://www.youtube.com/watch?v=kn1XSBMZR6Q

sEMINÁRIO FIESP - Incentivos Fiscais e Reciclagem parte 08

http://www.youtube.com/watch?v=kYMBFRkMhAg

sEMINÁRIO FIESP - Incentivos Fiscais e Reciclagem parte 09

http://www.youtube.com/watch?v=2-BO58eqc3w

Seminário FIESP - Incentivos Fiscais e Reciclagem parte 10

http://www.youtube.com/watch?v=4de9whIpAaU

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Óleo de cozinha utilizado para lavar pratos e roupas

  Com apoio de pesquisadores da UFMG, empresa mineira Reciprátik criou reciclador de óleo de cozinha, que evita a poluição do meio ambiente e produz sabão para consumo doméstico
Um dos maiores vilões do lixo doméstico, o óleo de cozinha já tem um destino ecologicamente correto que, além de evitar o descarte inadequado e a poluição do meio-ambiente, pode gerar economia para as famílias. Trata-se do "Reciclador de óleo de cozinha", criado pela empresa mineira Reciprátik. O aparelho não apenas armazena os resíduos, como transforma o óleo em sabão biodegradável que pode ser usado para lavar pratos e roupas.
Rômulo Carmo, diretor da Reciprátik, conta que a ideia de criar o aparelho surgiu durante um final de semana com os amigos, quando resolveram cozinhar uma prosaica canjica com costela de porco. "Depois que o prato ficou pronto, vi toda aquela gordura e imaginei onde poderia descartar o lixo. A sugestão de jogar no ralo me incomodou e, além disso, não havia nenhuma outra alternativa razoável. Colocar numa garrafa e levar de volta para casa parecia muito trabalhoso e pouco eficaz, porque o destino final seria mesmo o lixo comum", diz o empresário.
A partir daí, ele começou a pesquisar o que era feito com o óleo de cozinha. Em casa, descobriu que sua empregada, orgulhosa de sua escolha, jogava os restos de frituras na privada, para "não entupir o encanamento da cozinha". E os poucos amigos que não despejavam o lixo ralo abaixo, juntavam várias garrafinhas para levar a postos de coleta seletiva. "Percebi uma oportunidade de negócio e busquei parcerias para viabilizar minha ideia", resume.
Carmo foi buscar na Universidade Federal de Juiz de Fora, em Minas Gerais, o apoio necessário para criar a Reciprátik, em 2008. A empresa, que recebeu ainda incentivos da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e da Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais (Fapemig), desenvolveu a versão residencial do reciclador com a parceria de pesquisadores da Universidade.
O processo de reciclagem do óleo e de fabricação do sabão é muito simples. Para cada meio litro de óleo, são produzidos cerca de 650 gramas de sabão, o que equivale a pouco mais de quatro barras das vendidas em supermercados. Ao óleo, basta adicionar água quente e soda cáustica; a saponificação, ou seja, a produção do sabão, é feita pelo processo químico resultantes da mistura dos ingredientes. O produto, garante o empresário, é totalmente biodegradável e já foi devidamente testado por órgãos competentes, como Procon e Anvisa.

Para garantir que a qualidade do sabão agradasse às donas de casa, Carmo diz que foram feitos vários testes até que fosse criada a receita ideal, capaz de fazer espuma e tirar a sujeira. Além do tipo mais simples, o Reciclador permite criar sabões de diferentes formatos e cheiros, com o uso de outros produtos, incluindo até mesmo amaciantes de roupas. "Junto com o aparelho, entregamos um kit de fôrmas e receitas para que as pessoas possam criar seu próprio sabão". O pedido de patente foi feito há pouco mais de um ano e inclui órgãos nacionais e internacionais de propriedade intelectual. "Fizemos uma ampla pesquisa e não encontramos nada parecido no mundo", conta Carmo.
Custo do aparelho deve ficar entre R$ 30 e R$ 40
A Reciprátik procura agora um parceiro para a produção e distribuição do reciclador. A seu favor, a empresa mineira conta com pesquisas de mercado que revelaram o interesse de potenciais compradores pela inovação. Para as classes C e D, o reciclador representa uma forma de economizar na compra de sabão. Já as classes A e B vêem no produto uma forma simples de contribuir para a preservação do meio ambiente. Os estudos também calcularam o preço médio da invenção que, fabricada em escala, poderia chegar a um preço final entre R$ 30 e R$ 40.
Para Ernesto Cavasin, gerente de sustentabilidade da PriceWaterhouseCoopers, um dos grandes desafios para a reciclagem do óleo de cozinha é justamente a logística, já que o volume produzido nas residências é muito baixo para justificar um sistema de coleta especial. "A falta de uma destinação correta para este resíduo acaba pesando no bolso do próprio consumidor, que paga pelo custo do tratamento do esgoto em sua conta de água", observa.
Enquanto busca parceiros para fabricar o Reciclador, a Reciprátik já desenvolve novos produtos na linha de reciclagem doméstica. Além do modelo comercial do reciclador para bares e restaurantes, a empresa está trabalhando para lançar, em breve, mais um aparelho. Carmo não revela detalhes, mas diz que a novidade segue a estratégia de resolver o problema do lixo doméstico dentro de casa. "Nosso objetivo é desenvolver um portfólio de aparelhos que permitam tratar boa parte dos resíduos domésticos sem sair de casa".
(Fonte: IG Economia - 16/05/2010)
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Saiba mais sobre os ODM-SP nab http://odmsp.blogspot.com/

http://sosabelhas.wordpress.com/about/

Os benefícios da Coleta Seletiva

Papel
• A cada 28 toneladas de papel reciclado evita-se o corte de 1 hectare de floresta (1 tonelada evita o corte de 30 ou mais árvores);
• A produção de uma tonelada de papel novo consome de 50 a 60 eucaliptos, 100 mil litros de água e 5 mil KW/h de energia. Já uma tonelada de papel reciclado consome 1.200 Kg de papel velho, 2 millitros de água e 1.000 a 2.500 KW/h de energia;
• A produção de papel reciclado dispensa processos químicos e evita a poluição ambiental: reduz em 74% os poluentes liberados no ar e em 35% os despejados na água, além de poupar árvores;
• A reciclagem de uma tonelada de jornais evita a emissão de 2,5 toneladas de dióxido de carbono naatmosfera;
• O papel jornal produzido a partir das aparas requer 25% a 60% menos energia elétrica do que a necessária para obter papel da polpa da madeira.
Metais
• A reciclagem de 1 tonelada de aço economiza 1.140 Kg de minério de ferro, 155 Kg de carvão e 18 Kgde cal;
• Na reciclagem de 1 tonelada de alumínio economiza-se 95% de energia (são 17.600 kwh para fabricar alumínio a partir de matéria-prima virgem, contra 750 kwh a partir de alumínio reciclado) e 5 toneladas de bauxita, além de evitar a poluição causada pelo processo convencional, reduzindo 85% da poluição do ar e 76% do consumo de água;
• Uma tonelada de latinhas de alumínio, quando recicladas, economiza 200 metros cúbicos de aterros sanitários;
• Vale lembrar que que 96% das latas no Brasil são recicladas, superando os índices de países como o Japão, Inglaterra, Alemanha, Itália, Espanha e Portugal. Entretanto, este número pode chegar próximo a 100% dependendo de suas atitudes!
Vidro
• O vidro é 100% reciclável, portanto não é lixo: 1 kg de vidro reciclado produz 1 kg de vidro novo;
• As propriedades do vidro se mantêm mesmo depois de sucessivos processos de reciclagem, ao contráriodo papel, que vai perdendo qualidade ao longo de algumas reciclagens;
• O vidro não se degrada facilmente, então não deve ser despejado no solo;
• O vidro, em seu processo de reciclagem, requer menos temperatura para ser fundido, economizando aproximadamente 70% de energia e permitindo maior durabilidade dos fornos;
• Uma tonelada de vidro reciclado evita a extração de 1,3 tonelada de areia, economiza 22% no consumo de barrilha (material importado) e 50% no consumo de água.
Plásticos
• Todos os plásticos são derivados do petróleo, um recurso natural não renovável e altamente poluente;
• A reciclagem do plástico economiza até 90% de energia e gera mão-de-obra pela implantação de pequenas e médias indústrias;
• 100 toneladas de plástico reciclado evitam a extração de 1 tonelada de petróleo.
Fonte: wwf.org.br

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Lixo eletrônico da USP agora poder ter um destino sustentável

Lixo eletrônico da USP agora poder ter um destino sustentável

Implantação do CEDIR cria soluções para projetos sociais e deve fomentar o desenvolvimento de indústria nacional de reciclagem

A Universidade de São Paulo já pode contar com o CEDIR - Centro de Descarte e Reúso de Resíduos de Informática, que implementa as práticas de reuso e descarte sustentável de lixo eletrônico, incluindo bens de informática e telecomunicações que ficam obsoletos. A sua inauguração aconteceu em dezembro de 2009. Trata-se de um projeto pioneiro de tratamento de lixo eletrônico em órgão público e em instituição de ensino superior.

O CEDIR está instalado em um galpão de 400 m2 com acesso para carga e descarga de resíduos, área com depósito para categorização, triagem e destinação de 500 a 1000 equipamentos por mês.
Como resultado da sua operação, garante-se que os resíduos de informática da USP passem por processos que impeçam o seu descarte na natureza e possibilitem o seu reaproveitamento na cadeia produtiva. Os equipamentos e peças que ainda estiverem em condições de uso serão avaliados e enviados para projetos sociais, atendendo, assim, a população carente no acesso à informação e educação. No final de sua vida útil, tais equipamentos deverão ser devolvidos pelos projetos sociais à USP, para que possamos lhes dar uma destinação sustentável, via CEDIR.

Este projeto está alinhado com as diretrizes de sustentabilidade definidas pela ONU, satisfazendo requisitos ambientais, sociais e econômicos.
Numa primeira etapa, atenderá apenas as escolas, faculdades e institutos dos diversos campi da Universidade de São Paulo.

Etapas de operação do CEDIR

Primeira Etapa – Coleta e Triagem: O processo tem início com a recepção de peças e equipamentos de informática. O primeiro objetivo é avaliar a possibilidade de reaproveitamento. Em caso positivo, ele é encaminhado para projetos sociais na forma de empréstimo. A forma de empréstimo foi adotada para garantir que este bem de informática retorne ao CEDIR e tenha um destino sustentável, ao final da sua vida útil. Os equipamentos, que não puderem ser reaproveitados por projetos sociais, serão encaminhados para a etapa de categorização.

Segunda Etapa – Categorização: Nesta etapa, tais equipamentos são pesados, desmontados e separados por tipo de material (plásticos, metais, placas eletrônicas, cabos, etc). Os materiais do mesmo tipo são descaracterizados e compactados. A compactação é realizada devido à necessidade de reduzir o volume e, consequentemente, reduzir o seu custo de transporte.

Terceira Etapa – Reciclagem: Por último, os materiais categorizados são armazenados até o recolhimento por empresas de reciclagem, devidamente credenciadas pela USP e especializadas em materiais específicos, como plástico, metais ou vidro.

Como encaminhar o lixo eletrônico?

Os interessados devem agendar a entrega do seu lixo eletrônico por meio do nosso Help Desk, pelos telefones 3091-6454, 3091-6455, 3091-6456 - horário de atendimento: de segunda a sexta-feira, das 8h00 às 18h00 ou pelo e-mail consulta@usp.br.

Para maiores informações sobre o CEDIR e dúvidas a respeito do projeto de sustentabilidade envie e-mail para cedir.cce@usp.br.

Na Cidade Tiradentes tem a SOASE - Ong beneficente, que está recebendo este material descartado pela população da zona leste. colabore você também.
Avenida dos Texteis, 1361 - 2282 0197

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Sacolinhas Plásticas


Reduzir, Reutilizar e Reciclar. Afinal, elas não andam sozinhas, né? Pratique! Dê o exemplo! O planeta agradece!

Copa do Mundo, plásticos e sustentabilidade! Use e descarte corretamente suas sacolas plásticas!

on sexta-feira, 2 de julho de 2010
Ao longo dos próximos anos, o Brasil deverá investir cerca de R$ 10 bilhões em 12 cidades, nas obras de construção e reforma de estádios e de expansão da infra-estrutura para a Copa Mundial de Futebol de 2014. Será uma oportunidade para adotarmos práticas de sustentabilidade. E a indústria dos plásticos já está colaborando muito nessa direção.

Os exemplos estão nos estádios que abrigam os jogos da Copa na África do Sul. Duráveis, fáceis de limpar e de repor, as centenas de milhares de cadeiras de todas essas arenas esportivas são de plástico.
As coberturas de estádios como o Soccer City, em Johannesburgo – aquele que parece um gigantesco vaso africano –, protegem da chuva sem perda da luminosidade, porque também são feitas deste material.

Importância - O material também foi utilizado para a confecção dos milhares de placas de sinalização e de cartazes com diversas orientações aos torcedores, que estão por toda a parte dentro dos estádios. Uma das arenas esportivas da África do Sul utiliza grama sintética. Por onde quer que se caminhe, dentro e fora dos estádios, há cestos de lixo confeccionados com plástico. Ele também recobre as enormes tendas dos patrocinadores, nas áreas externas. E do que são feitas as vuvuzelas?!

Os plásticos naturalmente estão presentes no futebol, a começar pela polêmica Jabulani, a bola oficial da Copa 2010, e passando por tudo que se queira imaginar, de uniformes a chuteiras, redes de gol a padiolas, bancos de reservas a telões etc. Também estão presentes nos adereços criativos exibidos pelas diferentes torcidas, como capacetes, armações de óculos de fantasia, reco-recos, tamborins etc.

O estádio Green Point, na Cidade do Cabo, construído no formato de um enorme chapéu zulu, tem seu revestimento externo feito com uma tela plástica transparente que permite ótima ventilação da área interna, ao mesmo tempo em que oferece uma bela vista do município e da Table Mountain.
De plástico também são as tubulações de água e esgoto, bem como aquelas que recolhem a água de chuva que cai sobre o estádio e a reutiliza para a irrigação do gramado, num belo exemplo de sustentabilidade. Além de atributos como resistência, leveza, praticidade e facilidade de limpeza inerentes ao plástico, o material foi escolhido para todas estas e outras aplicações nos estádios por ser 100% reciclável.

Sem substitutos - Se abstrairmos, será difícil imaginar uma copa moderna sem plásticos. Substituindo com vantagens os materiais utilizados nos torneios da primeira metade do século 20, os plásticos consolidaram-se no mundo dos esportes, da mesma forma como nos demais aspectos da vida moderna, devido à durabilidade do material, o que é feito com plástico pode ser reutilizado inúmeras vezes. E quando isso não for mais possível, deve ser reciclado, transformando-se em novos produtos, como é o caso das vuvuzelas.

O que se faz necessário hoje na África do Sul e também será imprescindível no Brasil em 2014 é conscientizar o torcedor - antes, durante e depois da copa – a reutilizar e separar os plásticos, inclusive a sacolinha plástica, dos demais resíduos e encaminhá-los à reciclagem por meio da coleta seletiva.
O uso responsável dos plásticos na Copa é um dos melhores exemplos de sustentabilidade que podem ser dados nos tempos modernos. Por essa razão, a indústria do plástico já planeja em lançar uma outra copa em 2014: A Copa do Mundo da Reciclagem dos Plásticos.



Francisco de Assis Esmeraldo, engenheiro químico, é presidente da Plastivida Instituto Sócio-Ambiental dos Plásticos, membro do Conselho Superior de Meio Ambiente da Fiesp, do Conselho Empresarial de Meio Ambiente da Firjan (RJ), do Conselho Executivo da Associação Brasileira de Embalagens (Abre) e do Conselho de Administração do Instituto do PVC.

Política Nacional de Resíduos Sólidos

Política Nacional de Resíduos Sólidos debatida em reunião conjunta de comissões
[Foto:]
O substitutivo da Câmara dos Deputados ao projeto de lei do Senado (PLS 354/89) que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos foi debatido em reunião conjunta das Comissões de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), de Assuntos Econômicos (CAE), de Assuntos Sociais (CAS) e de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA) na  quarta-feira (7), às 11h30.
O projeto proíbe a criação de "lixões", onde os resíduos são lançados a céu aberto. Todas as prefeituras deverão construir aterros sanitários adequados ambientalmente, onde só poderão ser depositados os resíduos sem qualquer possibilidade de reaproveitamento ou compostagem. Será proibido catar lixo, morar ou criar animais em aterros sanitários. O projeto proíbe a importação de qualquer lixo.
Com 58 artigos que ocupam 43 páginas, a Política Nacional de Resíduos Sólidos apresenta algumas novidades, entre elas a "logística reversa", que obriga fabricantes, importadores, distribuidores e vendedores a realizarem o recolhimento de embalagens usadas. Foram incluídos nesse sistema agrotóxicos, pilhas e baterias, pneus, óleos lubrificantes, lâmpadas (todas elas) e eletroeletrônicos.
Além disso, é introduzida na legislação a "responsabilidade compartilhada", envolvendo a sociedade, as empresas, as prefeituras e os governos estaduais e federal na gestão dos resíduos sólidos. A proposta estabelece que as pessoas terão de acondicionar de forma adequada seu lixo para a coleta, inclusive fazendo a separação onde houver coleta seletiva.
A proposta prevê que a União e os governos estaduais poderão conceder incentivos à indústria de reciclagem. Pela nova política, os municípios só receberão dinheiro do governo federal para projetos de limpeza pública e manejo de resíduos sólidos depois de aprovarem planos de gestão. Os consórcios intermunicipais para a área de lixo terão prioridade no financiamento federal. As cooperativas de catadores de material reciclável foram incluídas na "responsabilidade compartilhada", devendo ser incentivadas pelo poder público.
Com os incentivos e as novas exigências, o país tentará resolver o problema da produção de lixo das cidades, que chega a 150 mil toneladas por dia. Deste total, 59% vão para os "lixões" e apenas 13% têm destinação correta, em aterros sanitários. Em 2008, apenas 405 dos 5.564 municípios brasileiros faziam coleta seletiva de lixo.
O projeto é relatado pelo senador Cícero Lucena (PSDB-PB) na CAE e pelo senador César Borges (PR-BA) na CCJ, na CAE e na CAS.
Paulo Sérgio Vasco / Agência Senado

Desperdício de lixo reciclável

Lixo reciclável: 35% do material coletado é perdido

  • 24 de junho de 2010 |
JORNAL DA TARDE
Cristiane Bomfim
Três vezes por semana, a dona de casa Beatriz Ferraz, de 55 anos, separa o lixo reciclável da família e leva para um posto de entrega voluntária de uma empresa privada. Moradora da Rua Girassol, na Vila Madalena, zona oeste de São Paulo, ela conta que há um mês a coleta seletiva da Prefeitura não passa no local. “Mesmo quando passava eu não confiava no serviço. A coleta é desorganizada, o lixo é amassado no caminhão e eu não tinha garantia de que seria tratado da forma correta”, diz.
A suspeita da dona de casa é confirmada por especialistas e pessoas que trabalham na separação do material. Segundo eles, um terço das 120 toneladas de lixo reciclável que a Prefeitura diz recolher diariamente é desperdiçado. Em dinheiro, essa quantidade representa mensalmente cerca de R$ 250 mil ou R$ 3 milhões ao ano, segundo cálculos do presidente do Instituto Brasil Ambiente e autor do livro Os bilhões perdidos no lixo, Sabetai Calderoni. As contas levam em consideração o preços vigentes para a venda destes materiais para empresas recicladoras.
O desperdício ocorre porque as garrafas PET, o papel, as embalagens plásticas e longa vida e o vidro separadas pelos moradores são colocados em caminhões compactadores, que prensam o conteúdo. “Este caminhão não deveria ser usado. A perda é grande porque o lixo vira uma paçoca e não tem como recuperar. O material suja, quebra, fica prensado”, diz a coordenadora de ambiente urbano do Instituto de Estudos, Formação e Assessoria em Políticas Sociais (Polis), Elizabeth Grimberg. Segundo levantamento do instituto, por dia, uma média de 42 toneladas de lixo que chegam às 18 cooperativas conveniadas com a Prefeitura para serem separadas e enviadas à empresas recicladoras não podem ser aproveitados. O ideal para fazer a coleta do material, segundo Elizabeth, são os caminhões gaiola (que tem a caçamba ampliada com armações de ferro), onde o material é transportado sem ser amassado.
“A cidade está pagando caro por aterros, quando boa parte do lixo poderia ser reaproveitada”, diz Calderoni. Por mês, a Prefeitura paga R$ 48 milhões às concessionárias Ecourbis e Loga. Elas respondem pela coleta, transporte e destinação do lixo. O valor inclui gastos com dois aterros. A coleta seletiva representa 1,2% do lixo domiciliar produzido na cidade por dia, que é de 10 mil toneladas.



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Nas cooperativas, o lixo que chega nos caminhões compactadores leva muito mais tempo para ser separado. Segundo Luzia Maria Honorato, representante do Movimento Nacional dos Catadores de Materiais Recicláveis (MNCR), em média, um cooperado consegue fazer a separação de três toneladas de lixo por mês. “A quantidade poderia ser maior se o material não fosse compacto.” Sabetai diz que o ideal a ser triado em um mês é 10 toneladas.
A Loga e a Ecourbis afirmaram, por nota, que a utilização dos caminhões compactadores são exigidos no contrato com a Prefeitura. A capacidade deles é de 15 toneladas, mas no caso da coleta seletiva, a capacidade de carga foi limitada para até 3,5 toneladas.
Além do desperdício, a cidade enfrenta ainda problemas no serviço de coleta seletiva, que se agravou desde maio. Sem o serviço, o lixo que poderia ser reciclado vai para aterros. Os especialistas criticam a Prefeitura. “A cidade possui 18 cooperativas com 1.000 trabalhadores. É pouco”, afirma Jutta Gutberlet, pesquisadora e coordenadora do projeto Brasil-Canadá para reciclagem.

Garrafas PET, papel, embalagens plásticas e vidro são retirados das ruas e colocados em caminhões compactadores, que prensam o conteúdo, inutilizando boa parte do material reciclável

Um terço das 120 toneladas de lixo reciclável que a Prefeitura de São Paulo diz recolher em 74 dos 96 distritos diariamente é desperdiçado. Essa quantidade representa cerca de R$ 250 mil por mês e mais de R$ 3 milhões por ano.

O cálculo é do presidente do Instituto Brasil Ambiente e autor do livro "Os bilhões perdidos no lixo", Sabetai Calderoni. A conta leva em consideração os preços na venda dos materiais para empresas recicladoras.

O desperdício ocorre porque as garrafas PET, o papel, as embalagens plásticas e longa vida e o vidro são retirados das ruas e colocados em caminhões compactadores, que prensam o conteúdo. "Esse tipo de caminhão não deveria ser usado. A perda é grande porque o lixo vira uma paçoca e não tem como recuperar.
O material suja, quebra, fica prensado", afirma a coordenadora de ambiente urbano do Instituto de Estudos, Formação e Assessoria em Políticas Sociais (Polis), Elizabeth Grimberg. Por dia, não são aproveitadas 42 toneladas de lixo. O ideal para fazer a coleta do material, segundo Elizabeth, são os caminhões gaiola, pelos quais o material é transportado sem ser amassado.
"A cidade está pagando caro por aterros, quando boa parte do lixo poderia ser reaproveitada", afirma Calderoni. Por mês, a Prefeitura paga R$ 48 milhões às concessionárias Ecourbis e Loga responsáveis pela coleta, transporte e destinação final do lixo. O valor inclui gastos com dois aterros particulares e a coleta seletiva.
Nas cooperativas, o lixo que chega nos caminhões compactadores leva muito mais tempo para ser separado. Segundo Luzia Maria Honorato, representante do Movimento Nacional dos Catadores de Materiais Recicláveis (MNCR), em média um cooperado consegue fazer a separação de 3 toneladas de lixo por mês. Sabetai diz que o ideal seria 10 toneladas. "A quantidade poderia ser muito maior se o material chegasse inteiro e menos compacto", conta Maria.
A Loga e a Ecourbis afirmaram, por meio de nota, que os compactadores são exigidos no contrato com a Prefeitura. A Secretaria de Serviços da Prefeitura afirma que agendará uma reunião para os próximos dias com as concessionárias Loga e Ecourbis para apurar os problemas na coleta seletiva.
Segundo a pasta, o serviço faz parte das obrigações contratuais das empresas. A data ainda não está definida. A administração municipal afirma nunca ter deixado de investir na coleta seletiva. Em 2005, apenas 56 distritos eram atendidos, hoje são 74. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Colapso do Lixo



Por Gisele Brito
gisele.brito@folhauniversal.com.br


Sem políticas públicas adequadas, quantidade de resíduos não para de crescer e potencial para economizar R$ 8 bilhões com reciclagem é pouco explorado

Usar a expressão “montanha de lixo” não é exagero. O aterro sanitário de Peruíbe, no litoral de São Paulo, é uma sucessão de trechos de terra e lixo empilhados que impressiona pelo cheiro forte, o chão enlameado e a quantidade quase infinita de fraldas usadas, restos de comida, sacos plásticos, brinquedos, remédios e outros materiais. Foram elementos assim que formaram 57 milhões de toneladas de lixo doméstico ou recolhido das ruas no Brasil apenas no ano passado, de acordo com a Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe).

Apesar do volume monstruoso e crescente da produção de lixo no País – em 2007 foram 52,6 milhões de toneladas –, a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), que tramita no Congresso há 19 anos, continua parada no Senado. O projeto cria responsabilidades compartilhadas entre o poder público, os cidadãos (que terão que destinar seus recicláveis para a coleta seletiva, quando implantada na cidade) e o setor produtivo, que deverá reciclar seus produtos, fazendo a chamada logística reversa. Enquanto isso não acontece, apenas pouco mais da metade (56,8%) dos 50 milhões de toneladas recolhidos seguem para aterros sanitários, locais onde os gases e chorume provenientes da decomposição do material orgânico são tratados. O resto tem como destino aterros sem tratamento ou lixões (veja o caminho percorrido pelo lixo nas páginas 18 e 19).

No final das contas, apenas 2,4% de todo o lixo produzido no País é reciclado, o que gera uma economia entre R$ 1,3 bilhão e R$ 3 bilhões anualmente, segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Ainda segundo a entidade, se todos os resíduos sólidos urbanos passíveis de reciclagem fossem recuperados, a economia chegaria a R$ 8 bilhões por ano, sem contar a diminuição do impacto sobre o meio ambiente.

Boa parte do volume reciclado é fruto do trabalho das cerca de 800 mil pessoas que vivem daquilo que é jogado pelas ruas das cidades e em lixões, de acordo com o Movimento Nacional de Catadores de Materiais Recicláveis. Elas coletam e separam mais de 90% das latinhas de bebidas e outros materiais de pós-consumo. “As pessoas confundem o catador com o lixo, mas a gente faz um trabalho importante”, defende Walison Borges, de 24 anos, que há 8 trabalha na Coopamare, primeira cooperativa a reunir catadores na América Latina. Não é o caso dele, mas muitos dos que trabalham ali viviam na rua e agora, juntos, administram a instituição. “Muita gente foi salva por conta desse trabalho. Dá orgulho saber que contribuímos com o meio ambiente, apesar de muita gente não dar valor”, completa.

Além de prever a criação de uma série de mecanismos de incentivo à não-produção de materiais danosos ao ambiente e à redução de consumo, a PNRS também daria força à reutilização e reciclagem e incluiria os catadores de maneira mais organizada e segura no ciclo. “A cidade de São Paulo gastou em 2009 o equivalente a 58,8% do orçamento da secretaria responsável pela limpeza urbana com a coleta que leva os resíduos para aterros distantes e apenas 0,7% com coleta seletiva. Isso mostra que há uma escolha sendo feita”, aponta Elisabeth Grimberg, especialista em políticas públicas para resíduos sólidos do Instituto Pólis.

A escolha a que ela se refere se repete na maioria das cidades brasileiras. Segundo a Abrelpe, 56,6% dos municípios brasileiros declaram ter algum tipo de iniciativa de coleta seletiva, porém elas se resumem, na maioria dos casos, a disponibilizar pontos de recolhimento. “A sociedade nunca esteve tão sensível em relação ao tratamento adequado dos resíduos. Ela participa, se percebe que existe seriedade no processo”, observa Elisabeth.

O ambiente limpo e sem mau cheiro da central de triagem da Coopamare confirma a avaliação da especialista. Por mês, entre 70 e 80 toneladas de materiais são triados no local. Ao longo dos 26 anos em que atua na capital paulista, a cooperativa ajudou a organizar a coleta nos cerca de 80 condomínios, escolas e pontos comerciais que cedem seus recicláveis à instituição. “Nas centrais ligadas à prefeitura não é feito um processo educativo, então as pessoas misturam as coisas com comida”, conta Maria Dulcinéia Silva, na Coopamare há 11 anos. Em média, cada catador ganha R$ 900 por mês, já descontados os gastos para manter a cooperativa e a contribuição ao INSS.

terça-feira, 6 de julho de 2010

Geração Térmica de Energia Elétrica

"O aterro convencional é uma opção inviável do ponto de vista ambiental e econômico" Luciano Prozillo, dono da Micro Ambiental

Em 2001, Luciano Prozillo, engenheiro e especialista em finanças, desembarcou em São Paulo após seis anos na Europa e na Ásia. Nesse período, ele atuou na estruturação de projetos de financiamento de obras de grande porte: usinas siderúrgicas, hidrelétricas e gasodutos. Voltou ao Brasil e fundou a Micro Ambiental para apostar em geração de energias alternativas e na venda de créditos de carbono. Setores emergentes que, se bem trabalhados, poderiam render bons dividendos. Para isso Prozillo contava com um capital de US$ 2,5 milhões e uma fornida agenda de contatos. Ela lhe rendeu dividendos, como a assinatura de um contrato com a russa Gazprom para a venda de dois milhões de toneladas em crédito de carbono. E também alguns dissabores. No final de 2007, o empreendedor foi arrolado no escândalo de pagamento de propina envolvendo o banco alemão KfW, executivos da Geração Térmica de Energia Elétrica e do Grupo Winimport, no qual tinha uma fatia minoritária. Ele alega que não teve qualquer participação no caso, tanto que não sofreu nenhuma sanção legal. No início do mês passado, o empresário deu o passo mais importante em sua trajetória no setor ambiental ao assinar o contrato para implantação de duas centrais de tratamento de lixo em Matozinhos (MG). A novidade é que a usina opera com uma tecnologia até então inexistente no Brasil, no qual os resíduos são "queimados" em um reator de micro-ondas. Hoje, o que vigora é o sistema de empilhamento do lixo sobre camadas de lonas. "O aterro convencional é uma opção que já se mostrou inviável para o País. Tanto do ponto de vista ambiental quanto econômico", argumenta o empresário.
O equipamento foi desenvolvido em parceria com pesquisadores das universidades federais de Mato Grosso e Santa Catarina. Em quatro anos foi investido R$ 1,5 milhão.
Segundo Prozillo, o modelo de negócio criado por ele permite transformar o lixo em dinheiro. Literalmente. Isso se dá com a venda de materiais recicláveis, a comercialização de créditos de carbono e a produção de energia elétrica a partir da queima controlada dos resíduos (ver infográfico). Caso o cliente opte em adquirir uma unidade de craqueamento de plástico, também comercializado pela Micro Ambiental, ele tem a
possibilidade de converter esse material em gasolina e óleo diesel. Com isso o empresário espera multiplicar por dez, já no primeiro ano, o faturamento atual de R$ 30 milhões. Para Prozillo, outro grande mérito do negócio é a simplicidade. As máquinas, fabricadas por empresas terceirizadas, têm um elevado grau de automação, e para operar uma usina-padrão, que custa R$ 10 milhões, são necessárias apenas 15 pessoas, divididas em três turnos. "O investimento se paga em até 24 meses", diz ele. É com esse discurso que ele
espera seduzir prefeitos de pequenos e médios municípios, que hoje depositam o lixo em locais irregulares ou pagam para levar o material para outras cidades.
Outra vertente que Prozillo pretende explorar é a parceria com os administradores dos aterros já existentes. Os acordos serão negociados pela subsidiária Propower Energy, encarregada de instalar equipamentos de micro-ondas e craqueadores nestas unidades. Os primeiros contratos já estão sendo costurados com empresas de São Paulo e do Paraná, cujos nomes ele não revela. Atualmente, apenas algumas poucas concessionárias, como a Novagerar, do Rio de Janeiro, e a Batre, da Bahia, conseguem extrair dividendos do lixo. Graças à venda do gás metano extraído do lixo e usado para a geração de energia. O grande desafio de Prozillo é provar que o modelo concebido por ele é realmente viável na prática.
Como funciona a Unidade de Tratamento de Resíduos Urbanos






1) Os resíduos chegam à estação e 2) seguem para uma esteira de separação na qual os elementos recicláveis (plástico, papelão e metais) são separados. 3)
O restante é enviado a um triturador. 4) Depois segue para um reator de micro-ondas no qual passa por um processo de depuração, a altas temperaturas, o que reduz em 90% seu tamanho. 5) A mistura segue, então,
para um equipamento em que se transforma em pequenos bastões (briquetes). 6)
Eles servem de combustível para aquecer a caldeira a vapor da usina energética. 7) A eletricidade é enviada à concessionária local através de linhas de transmissão.

http://www.istoedinheiro.com.br/noticias/393_ELE+ADORA+LIXO?comment=success

O Conselheiro Ambiental do CADES/CT Milton Roberto atuante na ONG SOASE tem este propósito de instalação de uma usina ao lado da Central de Triagem  no espaço da COOPERATIRADENTES.
A proposta é que a Cidade Tiradentes recicle 100% de seu lixo, ou 99%. e que cada subprefeitura tenha a sua destinação final do lixo própria.
Veja neste blog mais informações sobre queima de lixo para gerar energia.

segunda-feira, 5 de julho de 2010

A Liga mostra a rota do lixo nas cidades

Brasil produz 240 mil toneladas de lixo por dia


Cada brasileiro produz de 600 gramas a 1 quilo de lixo por dia. Se este número for multiplicado pela quantidade de famílias que existem hoje no Brasil, os números são assustadores, mais de 240 mil toneladas de lixo diariamente.



Deste total, 4% é metal, 3% é vidro, 3% é plástico, papel e papelão somam 25% e 65% são de lixos orgânicos. O aumento excessivo da quantidade de lixo se deve ao aumento do poder aquisitivo e pelo perfil de consumo da população.



Segundo as fichas técnicas da Associação Empresarial para Reciclagem (CEMPRE), o Brasil recicla apenas 2% do lixo sólido urbano. Cenário bem diferente da reciclagem de plátisco. Com cerca de 47 % (mais de 174 mil toneladas) de garrafas PET reaproveitadas, o país é considerado um dos maiores recicladores de plástico do mundo.



Apenas 2% do lixo doméstico é reciclado



No Brasil, cerca de 75% do lixo doméstico (alimentos) vai para os lixões, 13% para os aterros controlados, 10 % para aterros sanitários e apenas 2% é destinado a reciclagem.

1 em cada 1.000 brasileiros é catador



Estima-se que 1 em cada 1.000 brasileiros é catador de lixo. A cidade de São Paulo possui mais de 20 mil carroceiros, centenas de catadores e mais de 3.200 coletores de lixo. Segundo dados da Unicef, existe mais de 50 mil crianças que trabalham nos lixões do Brasil em busca de comida para seu sustento e da família.



Leia mais:

Bituca de cigarro leva de um a dois anos para se decompor



Redação: Cristiane Andrade

http://www.band.com.br/aliga/conteudo.asp?ID=310114

Saiba mais sobre os ODM-SP http://odmsp.blogspot.com/


http://sosabelhas.wordpress.com/about/


Rede Mobilizadores COEP ( Comitê de Entidades no Combate à Fome e pela Vida)

www.mobilizadores.org.br/coep - http://www.mobilizadorescoep.org.br/
 
Flavia Loureiro NAB Núcleo dos Amigos do Brooklin


"INFORMAÇÃO" Direito e Dever de todos Art.5ºXIV,CF/Cap.40 Agenda 21



Nota: Continuamos a desperdiçar os (novos) "Recursos Naturais" e o "Capital humano"

para ver o video dividido em 6 partes, acesse

http://www.band.com.br/aliga/conteudo.asp?ID=310114

Ou

http://videos.band.com.br/v_60492_a_liga_a_rota_do_lixo__parte_1.htm

http://videos.band.com.br/v_60502_a_liga_a_rota_do_lixo__parte_2.htm

http://videos.band.com.br/v_60504_a_liga_a_rota_do_lixo__parte_3.htm

http://videos.band.com.br/v_60505_a_liga_a_rota_do_lixo__parte_4.htm

http://videos.band.com.br/v_60509_a_liga_a_rota_do_lixo__parte_5.htm

http://videos.band.com.br/v_60510_a_liga_a_rota_do_lixo__parte_6.htm



A Liga mostra a rota do lixo nas cidades

O caminho que o lixo percorre e a maneira como é armazenado nos aterros é o tema da edição. http://videos.band.com.br/v_60456_a_liga_mostra_a_rota_do_lixo_nas_cidades.htm