terça-feira, 26 de maio de 2009

PROGRAMA DE COLETA SELETIVA


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Atualmente o assunto Meio Ambiente está em alta, sendo discultido por diversas Instituições, Órgãos do Governo,  Empresas, Ongs e a população do mundo inteiro.

E através destas “discussões” sobre o Meio Ambiente é que surgem as ações por parte de todos, com o objetivo de fazer algo para contribir e melhorar o nosso Planeta. Uma destas  iniciativas é a Coleta Seletiva, que evolui constantemente entre os condomínios da cidade de São Paulo e o mais interessante é que estas iniciativas ocorrem por parte dos próprios moradores. O Programa de Coleta Seletiva regulamentado pelo Decreto nº 48799 de 9 de outubro de 2007 conta atualmente com 15 Centrais de Triagem que possibilitam a geração de renda, emprego e inclusão social para 964 pessoas que estavam à margem da sociedade.

A importância do programa não se resumi apenas na questão social social, e sim, na preocupação ambiental que acompanha as diretrizes que norteiam a coleta seletiva.

Volume coletado:

Os dados de material coletado pelas cooperativas de Janeiro a Dezembro de 2008 foi de 40.919 toneladas, sendo que, 15.695 toneladas foram coletadas pelas Centrais de Triagem e 25.224 pelas Concessionárias Loga e Ecourbis, possibilitando sobrevida aos aterros sanitários e uma melhor destinação ao material que é gerado diariamente. A quantidade de 40.919 toneladas perfaz7% do total do resíduo passível de ser coletado no Município de São Paulo.

Regiões atendidas:

Atualmente dos 96 distritos existentes no Município de São Paulo, 74 são contemplados pela Coleta de Materiais Recicláveis realizada pelas Centrais e pelas Concessionárias, ficando a sua coordenação sob a responsabilidade da Secretaria Municipal de Serviços, por intermédio do Departamento de Limpeza Urbana – LIMPURB, estabelecendo normas e procedimentos para sua implementação, gerenciamento, fiscalização e controle.

Pontos de Entrega Voluntária (PEV) – Entre os equipamentos utilizados na Coleta Seletiva, são mais de 3.500 PEV´s (3811 em 03/2009) instalados em locais específicos e a implantação da conteinerização através da instalação de PEV´s (Pontos de Entrega Voluntária) de 1.000 litros e 2.500 litros para material reciclável, em estacionamentos de bancos, supermercados, escolas municipais, estaduais e particulares, universidades e condomínios.

Condomínios participantes: Temos 1862 condomínios residenciais participantes do Programa de Coleta Seletiva, sendo utilizado 2876 conteineres. 

E em razão da grande demanda de solicitações dos condomínios, para participar do Programa Coleta Seletiva , hoje temos aproximadamente uma fila de espera de aproximadamente 100 solicitações para serem atendidas, confonforme informação da EcoUrbis.  
 

Como participar da Coleta Seletiva?

Se a sua rua for contemplada pela coleta porta a porta, e não for possível a instalação de contêiner, o munícipe pode participar do programa da seguinte forma:
Os resíduos poderão ser disponibilizados em vias públicas, este procedimento é correto, pois o dia e período da coleta seletiva diferem da coleta dos resíduos orgânicos. Lembramos que não é necessária a separação do material reciclável por tipo, pois os mesmos serão separados pelas cooperativas nas Centrais de Triagem.
O munícipe só precisa separar o material seco do úmido e disponibilizá-lo no dia e período da coleta.

CONTÊINERES, COMO PEDIR
A PMSP dispõe em seu portal uma lista de endereços (locais atendidos pelo serviço de coleta seletiva porta a porta), onde é possível verificar se sua rua é contemplada pelo Programa de Coleta Seletiva.
Caso o endereço em referência seja contemplado, e esteja dentro da área de coleta das concessionárias, é possível verificar junto as empresas a viabilidade de instalação do contêiner.
Em caso positivo a instalação do contêiner, a coleta será realizada pela concessionária com freqüência de uma a duas vezes por semana podendo ser efetuada nos períodos diurnos e noturnos.
A solicitação de contêiner poderá ser feita através da Central de Atendimento: 156 ou através do e-mail: limpurb@sac.prodam.sp.gov.br

CONTATO
Central de Atendimento – 156
Departamento de Limpeza Urbana (LIMPURB)

Alô Limpeza – (11) 3397-1723/24  3229-3666/3293/4858

 

MATERIAIS RECICLÁVEIS.
Os materiais mais comuns encontrado no lixo urbano e que podem ser reciclados são:
- Plásticos:
- Garrafas, embalagens de produtos de limpeza;
- Potes de cremes, xampus;
- Tubos e canos;
- Brinquedos;
- Sacos, sacolas e saquinhos de leite;
- Isopor.

ALUMÍNIO:
- Latinhas de cerveja e refrigerante;
- Esquadrias e molduras de quadros;

METAIS FERROSOS:
- Molas e latas.

PAPEL E PAPELÃO:
- Jornais, revistas, impressos em geral;
- Papel de fax;
- Embalagens longa-vida.
 
VIDRO:
 - Frascos, garrafas;
 - Vidros de conserva. 

  

MATERIAIS NÃO RECICLÁVEIS:
 - Cerâmicas;
-  Vidros pirex e similares;
-  Acrílico;
-  Lâmpadas fluorescentes;
-  Papéis plastificados, metalizados ou parafinados (embalagens de biscoito, por exemplo)
-  Papéis carbono, sanitários, molhados ou sujos de gordura;
-  Fotografias;
-  Espelhos;
-  Pilhas e baterias de celular (estes devem ser devolvidos ao fabricante);
-  Fitas e etiquetas adesivas.

 

DICAS DE COMO SEPARAR O LIXO PARA A COLETA
• Plásticos: lave-os bem para que não fiquem restos do produto, principalmente no caso de detergentes e xampus, que podem dificultar a triagem e o aproveitamento do material.
• Vidros: lave-os bem e retire as tampas.
• Metais: latinhas de refrigerantes, cervejas e enlatados devem ser amassados ou prensados para facilitar o armazenamento.
• Papéis: podem ser guardados diretamente em sacos plásticos

Lembrando que não é necessária a separação do material reciclável por tipo, somente separar o material seco do úmido.

 

Fonte de Consulta – www.prefeitura.sp.gov.br

Subcomissão de recuperação de resíduos sólidos discute investimentos do PAC

A reunião desta quinta-feira (21/05) da Subcomissão para acompanhar a implantação de políticas públicas de recuperação de resíduos sólidos, da Comissão de Direitos Humanos, debateu a aplicação de verba do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do governo federal para o financiamento de galpões de coleta seletiva. O encontro teve a participação de representantes da Caixa Econômica Federal e da Limpurb. 
O Movimento Nacional dos Catadores de Materiais Recicláveis (MNCMR) mostrou papel das cooperativas existentes no município como forma de se organizar o serviço. O grupo cobrou a aplicação do decreto 48.799, de outubro de 2007, que institui nova normatização ao Programa Socioambiental Cooperativa de Catadores. Segundo o Movimento, o decreto, que deveria gerar renda, fomentar a cidadania, a defesa do meio ambiente, e a formação de cooperativas, não vem sendo aplicado. De acordo com eles, muitos trabalhadores estão passando fome pela falta de uma política pública.

Criando Arte Em Pneus

Uma borracha muito difícil de apagar

Uma borracha muito difícil de apagar

Thiago Romero
Inovações tecnológicas
Uma borracha muito difícil de apagar

Em 2006, foram reciclados no Brasil 48,1 milhões de pneus que não prestavam mais para uso em automóveis, o equivalente a 240,6 mil toneladas. No mesmo ano foram produzidas no país cerca de 54,5 milhões de unidades. Outras 28,6 milhões foram importadas, sendo parte comprada para reforma e venda como pneus meia-vida.

Considerando que 18,7 milhões de peças foram exportadas no mesmo ano, fica evidente a existência de um preocupante passivo ambiental de, pelo menos, 16,3 milhões de pneus de automóvel que teriam sido dispensados na natureza naquele ano.

Passivo ambiental dos pneus

É o que destaca um estudo feito por Carlos Alberto Lagarinhos e Jorge Alberto Tenório, da Poli-USP. O trabalho, que apresenta as tecnologias utilizadas no Brasil para a reutilização, reciclagem e valorização energética do produto, foi publicado na revista Polímeros.

O estudo também avaliou o passivo ambiental de 2002 a 2006, com base em dados coletados em instituições como a Associação Nacional da Indústria de Pneumáticos (Anip), o Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

"Ao calcular o número de pneus produzidos, importados, exportados e reciclados nesse período, temos uma média de 14,9 milhões de pneus que teriam sido gerados e descartados na natureza anualmente, uma vez que supostamente não houve coleta e destinação correta desse material", disse Lagarinhos à Agência FAPESP.

Veja texto completo clicando no link no início.

Edital FEMA prorrogado

Informo, com grata satisfação, que a nossa solicitação foi atendida. Na
reunião Plenária do CONFEMA, ocorrida hoje, foi aprovada a ampliação, por
mais 30 dias, do prazo para a entrega de projetos destinados ao Edital
FEMA nº 07/2009.

Em breve convocaremos nova reunião com as organizações da Zona Leste
interessadas em apresentar projetos.

Parabéns Zona Leste!
Um abraço
Cintia Okamura

terça-feira, 5 de maio de 2009

Reciclagem transforma produtos em biodiesel e até em jóias

Por Eletrobras
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À medida que a reciclagem de materiais como o papel e o vidro vai se tornando um hábito para os moradores dos grandes centros, cresce a necessidade de reaproveitamento de outros produtos. "Cerca de 90% do lixo descartado é reutilizável", afirma Paulo Correia, diretor da ONG Instituto Triângulo, especializada na reciclagem de óleo de cozinha.
Michael Ledray/SXC No Brasil, falta regulamentação para a reciclagem de eletrônicos, CDs e DVDs
Assim como acontece com as latas de alumínio, a reciclagem do óleo usado está se tornando um exemplo de como o reaproveitamento de matéria-prima pode ser duplamente benéfico. Alguns condomínios, por exemplo, vendem o óleo usado e, com a renda obtida, pagam as despesas de manutenção dos prédios. Outros entregam o material a usinas de reciclagem e recebem de volta o sabão produzido a partir dele.
De qualquer forma, a reciclagem, além de fazer bem para o ambiente, é melhor ainda para a sociedade, que ganha oportunidades de negócios e empregos e ainda gera inclusão social.
Conheça outros materiais que são problema hoje, mas que, no futuro, podem se tornar uma solução.
ISOPOR
A bandejinha do frango, o protetor de eletrodomésticos e a maquete de um trabalho de colégio podem não parecer, mas são bastante nocivos ao ambiente. Também conhecido como poliestireno estendido (ou EPS), o isopor é, na realidade, um tipo de plástico que leva 150 anos para se decompor. No Brasil, são consumidas anualmente 36,5 mil toneladas do material.
Segundo o Instituto Akatu, poucas empresas o coletam, pois é necessária uma grande quantidade do material para que a reciclagem se torne economicamente viável. Composto por 98% de ar e 2% de plástico, apenas 10% do material inicialmente coletado é utilizado depois de derretido. Para dificultar ainda mais, o isopor é bastante volumoso, o que encarece o transporte usado na coleta.
Mas, uma vez reciclado, o EPS torna-se bastante útil, principalmente na construção civil. Misturado ao cimento, ele oferece várias vantagens em relação à cerâmica e ao concreto comum. Chamado de cimento isopor, ele é mais leve e, como não é orgânico, não serve de alimento a nenhum ser vivo, como formigas ou cupins.
A partir da mesma matéria-prima, foi desenvolvido no Brasil o "termobloco", à base de isopor 100% reciclado. Por dispor das mesmas propriedades do isopor, ele ainda serve como isolante acústico e térmico, reduzindo o gasto de energia com aquecedores e ares-condicionados.
RECICLE
Em São Paulo, o material pode ser entregue aos caminhões que fazem a coleta seletiva para a prefeitura ou nos "Ecopontos" espalhados pela cidade. Mais informações no telefone 156 ou no site da Limpurb: www.limpurb.sp.gov.br
ÓLEO DE COZINHA
Vilão das dietas, o óleo usado no preparo de algumas das delícias da cozinha brasileira se tornou também um dos principais poluentes da pouca água que há hoje disponível para consumo no mundo.
Quando é jogado diretamente no ralo da pia ou no vaso sanitário, ele diminui a vida útil dos encanamentos e traz conseqüências desagradáveis como entupimento de canos e refluxo de esgoto. Segundo dados da Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo), cada litro de óleo de cozinha pode contaminar 20 mil litros de água.
E o estrago não pára por aí. Quando o esgoto não é tratado, o óleo é despejado em rios e mares e prejudica a sobrevivência de peixes e algas. O óleo pode também chegar ao solo e impermeabilizá-lo, colaborando para aumentar um problema que o paulistano conhece bem: as enchentes.
Mesmo quando o esgoto é tratado, o óleo não é bem-vindo, pois encarece o processo. Depositá-lo em um aterro sanitário ou em um lixão tampouco é a solução, já que, quando se decompõe, o óleo libera gás metano e colabora para o efeito estufa.
Ainda segundo a Sabesp, estima-se que cada família produza mensalmente um litro e meio de óleo de cozinha, que pode se transformar em sabão e em biodiesel. Quem não quiser fazer o sabão em casa, pode levar o óleo usado para algum ponto de reciclagem. Nove cooperativas conveniadas pela prefeitura recolhem o material, que também pode ser descartado nos "Ecopontos". Algumas ONGs, como o Instituto Triângulo, possuem usinas de reciclagem de óleo e mantêm postos de coleta.

8ª Conferência Municipal Produção mais limpa.


Há quantas anda a reciclagem?

Veja matéria no link:
http://www.pagina22.com.br/index.cfm?fuseaction=PDFConteudo&id=369

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Nova Lei tratará da reciclagem de lampadas fluorecentes.


 prefeito da cidade de São Paulo, Gilberto Kassabpublicou no Diário Oficial da Cidade de quarta-feira (04/02) a lei nº 14.898 de autoria do vereador Dalton Silvano (PSDB) que obriga todos os órgãos da Prefeitura a reciclarem suas lâmpadas fluorescentes ao final da vida útil.


 Embora as lâmpadas fluorescentes tenham duração maior e iluminação de três a seis vezes superior às lâmpadas comuns, o descarte irregular pode ocasionar sérios riscos à saúde. Quando uma lâmpada fluorescente é quebrada, aproximadamente 20mg de mercúrio é liberado na forma de vapor e pode se acumular nos rins e no fígado das pessoas. O mercúrio não é eliminado pelo organismo humano.

http://inblogs.com.br/zerubens/?s=dalton+silvano&sentence=AND&submit=Busca

FIM DO LIXÃO E INÍCIO DA REVITALIZAÇÃO



31/03/2009 - 15:38:35

A inauguração do Ecoponto do Glicério na quinta-feira (05/03) marcou o início do Programa de Incentivo Seletivo da Baixada do Glicério, idealizado pelo vereador Dalton Silvano do PSDB, em desenvolvimento pela Subprefeitura da Sé.

Logo no início da cerimônia de inauguração o vereador Dalton Silvano recebeu das mãos da prefeita em exercício, Alda Marco Antônio (PSDB) e do secretário de Coordenação das Subprefeituras, Andrea Matarazzo, a planta da Arena Esportiva que em breve será instalada nos baixos do viaduto. 

“Hoje é um dia muito especial para mim, pois nasci, cresci, moro e convivo na região e tenho lutado muito para dar vida nova ao nosso bairro e melhorar a qualidade de vida de todos vocês (trabalhadores em reciclagem). O ecoponto é só o primeiro passo. Esta planta que trago nas mãos é da nossa Arena Esportiva que vai ser instalada aqui nos baixos do viaduto”, declara Dalton Silvano.
Durante a cerimônia a prefeita em exercício e engenheira ambiental, Alda Marco Antônio (PMDB), falou ainda da importância que o ecoponto representa aos trabalhadores em reciclagem e ao meio ambiente. "Esta obra cria ao mesmo tempo oportunidade para que vocês trabalhadores tenham emprego digno e salário garantido e contribui para o prolongamento da vida no planeta, pois economizar e reciclar são formas de prolongar a vida no planeta”, constata Alda Marco Antônio.
Reportegem completa em:http://www.daltonsilvano.com.br/news.php?extend.179

domingo, 3 de maio de 2009

Elisangela: sonho da casa própria.
A venda de materiais como papel, plástico, metais e madeira, presentes no lixo das grandes cidades, garante emprego e renda a famílias como a da carioca Elisangela Gonçalves da Costa. Em pouco mais de um ano de trabalho na cooperativa de reciclagem Transformando, ela realizou o sonho de comprar um imóvel à prestação. “Consegui no lixo o que muitas pessoas levam a vida
inteira para ter”, conta Elisangela, que trocou o barraco de 15 m2 onde morava com os filhos, na Favela do Caju, por uma casa de dois quartos, sala, banheiro e cozinha.
Com o intuito de ampliar as oportunidades de inclusão social para  os catadores de materiais recicláveis, o governo federal instituiu o Programa Nacional de Coleta Seletiva Solidária, que determina que o lixo produzido por empresas estatais e órgãos públicos seja doado a cooperativas de reciclagem.
FURNAS aderiu oficialmente ao programa em junho. No Escritório Central (RJ), a coleta seletiva solidária começou em 7 de julho, quando a Empresa passou a entregar materiais recicláveis à Transformando.

Leia o texto completo em:

http://www.furnas.com.br/arqtrab/ddppg/revistaonline/linhadireta/RF355_lixo.pdf