domingo, 30 de janeiro de 2011

Empresas em São Paulo são obrigadas a recolher o próprio lixo

Fonte: http://www.akatu.org.br/central/noticias/2011/empresas-em-sao-paulo-sao-obrigadas-a-recolher-o-proprio-lixo?utm_source=Zartana&utm_medium=emailmarketing&utm_campaign=Akatu+-+2%BA+Boletim&utm_content=conteudos%40sustentabilidade.org.br

Estabelecimentos que geram mais de 200 litros por dia têm de contratar coleta privada; prefeitura ameaça fechar quem não obedecer

Lixo Rua Resíduo

Rogério Ferro, da equipe Akatu


Empresas localizadas no município de São Paulo e que geram mais de 200 litros – dois sacos pretos grandes – de lixo por dia são consideradas grandes geradoras e podem até ter o alvará cassado, caso não recolham seus próprios resíduos. A punição está em vigor desde sexta-feira (07/01). Aprovada como lei municipal em 2002, foi regulamentada em decreto pelo prefeito Gilberto Kassab (DEM), em novembro de 2010.


A regulamentação oficializa a possibilidade de caçar a licença das empresas que não cumprirem com a obrigatoriedade. “Agora, não será mais só multa. Nós vamos poder até suspender em definitivo a licença de funcionamento da empresa”, disse Dráusio Barreto, secretário municipal de Serviços. Desde 2002, quando a lei foi aprovada, a cassação da licença nunca foi aplicada. “É uma nova ferramenta que a cidade vai dispor para evitar que as empresas não cumpram a lei”.


De acordo com a prefeitura, das cerca de 12 mil toneladas diárias de lixo recolhidas na coleta pública domiciliar, aproximadamente 10% vêm de empresas. 


Segundo a prefeitura, a medida responde a uma reivindicação das empresas contratadas para a coleta do lixo. Elas reclamam que têm de coletar resíduos que não são de sua responsabilidade, já que os contratos consideram apenas o lixo domiciliar, excluindo grandes geradores. O valor que essas empresas recebem é fixo, independentemente da quantidade coletada. Quanto mais lixo recolhem, menor é a margem de lucro delas, pois são necessários mais caminhões e mais funcionários. 


Para fiscalizar o cumprimento da determinação, o Departamento de Limpeza Urbana da Prefeitura de São Paulo (Limpurb), obriga as empresas enquadradas na lei a contratar empresas privadas, com cadastro na prefeitura, para retirar e destinar corretamente o lixo que produzem, além de cadastrar seus contratos na prefeitura. 


As empresas poderão fazer o cadastro nas Praças de Atendimento das Subprefeituras ou diretamente no Limpurb, na rua Azurita, 100, no Canindé, das 9h às 16h. Para isso, basta acessar o site do Limpurb, preencher e imprimir os formulários de cadastro. E apresentar os demais documentos exigidos, como IPTU e CNPJ.


O limite de 200 litros diários de lixo vale para empresas do setor comercial, como bares, hotéis, restaurantes, padarias e lojas. Para prédios em que funcionem empresas de serviços o limite é de mil litros de lixo por dia. Os órgãos públicos também terão de se enquadrar, exceto os da administração direta, como escolas municipais. Edifícios exclusivamente residenciais não são obrigados.


As visitas da fiscalização já começaram e estão a cargo dos agentes do Limpurb e fiscais das Subprefeituras. O prefeito Kassab nega que objetivo de seu decreto seja arrecadatório. “O nosso objetivo maior não é multar nem punir, mas sim educar. É evidente que, à medida que o tempo passar, os estabelecimentos que não fizerem suas adequações à lei deverão ser multados”, afirmou Kassab em visita a estabelecimentos comerciais na segunda-feira (10/01).


A Federação do Comercio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomercio) e o Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de São Paulo (Sinhores) apoiam a obrigatoriedade. “Com a contratação de empresas de coleta, a separação dos resíduos sólidos, por meio da coleta seletiva, será alavancada, impulsionando a reciclagem de materiais e evitando o acumulo de resíduos nos aterros”, diz José Goldemberg, presidente do Conselho de Sustentabilidade da Fecomercio. “É uma medida excelente que irá, inclusive, estimular o aparecimento de novas empresas, gerando emprego e renda”, conclui.


Sérgio Machado, diretor jurídico do sindicato dos hotéis e restaurantes, também defende a nova lei, mas critica o que chamou de falta de flexibilidade dos contratos. “As empresas são obrigadas a assinar contratos mínimos de um ano para a coleta e ficam presas a esses compromissos, mas a quantidade de lixo pode variar. Deveria ser permitida a assinatura de contratos mais curtos.” 


Multas


Desde sexta-feira (07/01), o Limpurb aplicou 97 multas. Segundo a lei, na primeira autuação, a multa é de R$ 1.000. Na segunda, o alvará é suspenso por cinco dias, na terceira, por 15 dias e na quarta vez, o licenciamento é cassado. 


Desde a promulgação do decreto em novembro de 2010, foram feitos 204 novos cadastros. Ao todo, são cerca de 10 mil empresas cadastradas, das quais, aproximadamente 5.000 em situação regular. As demais estão sendo analisados pela prefeitura
Reciclagem de lixo?????????????

Quem não separar o lixo está sujeito a multa

Separação de lixo é lei, mas poucos seguem

11/01/2011
 
imageNo dia 1º de janeiro, entrou em vigor a Política Nacional de Resíduos Sólidos, que, entre outras coisas, exige que a população separe os lixos recicláveis de acordo com o tipo de material. No Condomínio Guanabara, em Joinville, as cestinhas de lixo identificadas e com cores diferentes já existem há dois anos.

— Nosso objetivo sempre foi criar uma consciência ambiental entre os nossos moradores, mas nem todos fazem a separação —, afirma o síndico Carlos Roberto da Silva.

Segundo ele, muita gente não tem ainda nem a consciência da importância de reciclar.

— Além das lixeiras coloridas, temos locais para colocar todo tipo de material reciclável, para facilitar. Agora, temos de conhecer essa nova lei para saber como fazer —, afirmou Silva.

A dúvida do síndico é a mesma de muitos moradores, que mal conhecem a nova lei. Até mesmo a Engepasa, empresa responsável pela coleta seletiva em Joinville, não sabe todas as questões em que a lei precisa ser aplicada.

— Nosso departamento jurídico ainda está analisando cada ponto do documento. Não posso dizer em quais Joinville já está atuando de forma adequada, mas acredito que a maioria nós já atendemos —, ressalta o gerente-geral da Engepasa, Luiz Antônio Weinert.

Os dois acreditam que não basta apenas uma lei para regularizar. É preciso, antes de tudo, a conscientização.

— Em nosso prédio, alguns moradores pediram para tirar as lixeiras de alguns pontos porque as pessoas misturavam o reciclado com material orgânico e o cheiro incomodava —, disse Silva.

— Não acredito que essa lei consiga mudar a cultura da população —, afirma Weinert.

Segundo a Engepasa, são recolhidas 520 toneladas de lixo reciclado por mês, o equivalente a 6% do lixo produzido na cidade. O ideal, conforme a empresa, seriam 30%.

— Outra questão que precisa mudar é sobre o lixo orgânico, que hoje soma 60% do total. Tem muito resto de comida, coisas que poderiam ser melhor aproveitas. Nossa cidade está em uma situação favorável, com aterro para alguns anos. Mas e daqui a 20 anos como vai ser? —, pergunta Weinert.

Fonte: Diário Catarinense

http://www.licitamais.com.br/noticias/Lixo/separacao_lixo_lei_seguem.html

Quem não separar o lixo está sujeito a multa de até R$ 500

07/01/2011

Na terça-feira, 28, o presidente Luis Inácio Lula da Silva regulamentou a lei da Política Nacional de Resíduos Sólidos. A maior novidade é a obrigatoriedade por parte da população em separar o lixo orgânico do reciclável, com previsão de multa de até R$ 500 para quem descumprir.

Na primeira etapa, os resíduos domésticos deverão ser separados em lixo orgânico e seco. Na etapa seguinte, o cidadão terá de providenciar a separação de todo o lixo conforme o tipo de material, como vidro, papel e alumínio. O cumprimento da legislação caberá às prefeituras.

O decreto determina ainda que até 2014 todas as prefeituras deverão ter um sistema de coleta de lixo seletiva. Não foram estipulados prazos, uma vez que o assunto será discutido através de um comitê de orientação. Atualmente apenas 900, dos 5.560 municípios brasileiros, têm coleta seletiva. O Brasil recicla apenas 12% do lixo gerado.

Logística Reversa e Resíduos Industriais

O meu artigo do mês está na Revista (eletrônica) Envolverde (link abaixo)! :-)
 
Boa leitura!
Leandro dos Santos Souza
Gestor ambiental
(11)98000788

Decreto de Kassab exclui cooperativas de trabalho de licitações em São Paulo

AnticooperativismoDecreto de Kassab exclui cooperativas de trabalho de licitações em São Paulo



O prefeito da capital paulista, Gilberto Kassab, decretou a exclusão das cooperativas de trabalho da participação em licitações e contratações promovidas pela Administração Direta e Indireta do Município de São Paulo. O decreto 52.091, de 19 de janeiro de 2011, foi publicado no Diário Oficial do município na quinta-feira (20/1). “É no mínimo estranho que esse decreto tenha sido publicado com as mesmas justificativas e com o mesmo teor do decreto estadual 55.938, baixado em 21 de junho de 2010 pelo ex-governador do Estado de São Paulo Alberto Goldman. E no momento em que a Ocesp acaba de obter do novo governador, Geraldo Alckmin, a promessa de que o decreto de Goldman será levado à apreciação da Procuradoria Geral do Estado para busca de uma solução”, afirma Edivaldo Del Grande, presidente da Ocesp.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Responsabilidade Ambiental é tema de palestra para catadores de material reciclável

Cerca de 30 alunos, catadores de material reciclável, que participam do projeto "Curso Básico Ecologia - Catadores", assistiram a palestra "Responsabilidade Ambiental", proferida pelo representante da TETRAPAK, Edy Merendino (foto).
Durante o evento, que aconteceu no dia 09 de novembro, no auditório da Subprefeitura, Edy Merendino (foto) chamou atenção ao tema, ao enfatizar que Responsabilidade Ambiental é um conjunto de atitudes, individuais ou empresariais voltado para o desenvolvimento sustentável do planeta. “Estas atitudes devem levar em conta o crescimento econômico ajustado à proteção do meio ambiente na atualidade e para as gerações futuras, garantindo a sustentabilidade”, diz ele.

Além disso, o palestrante falou sobre o ciclo de vida das embalagens Tetra Pak, desde suas matérias primas até sua reciclagem. Segundo ele, a reciclagem das embalagens da TetraPak começa nas indústrias de papel, em um equipamento chamado hidrapulper. Durante a agitação das embalagens, com água e sem produtos químicos, as fibras celulósicas são hidratadas, separando-se das camadas de plástico/alumínio. Essas fibras são, então, utilizadas na produção de papel reciclado para confecção de caixas e tubos pequenos. As camadas de plástico/alumínio são usadas para fabricar peças plásticas ou placas e telhas utilizadas na construção civil.
Ao finalizar, Edy Merendino frisou sobre a importância do trabalho dos catadores, porque, todo o processo explicado anteriormente, inicia-se, justamente com o recolhimento destas embalagens no lixo.
Na ocasião, os alunos também tiveram a oportunidade de conhecer o subprefeito que discorreu sobre a importância tanto do trabalho de "formiguinha" dos catadores para preservação do Meio Ambiente global, como para o desenvolvimento socioambiental local. Com isso, parabenizou a todos pelo esforço individual de se qualificarem na busca da melhoria para sua qualidade de vida.
Tais iniciativas como palestras, encontros e vivências práticas, fazem parte do conteúdo programático do Projeto Básico Ecologia- Catadores, que consiste em capacitar e formar Agentes Multiplicadores de Cultura Ambiental, dirigida nesta quarta edição, aos catadores de material reciclável, com a finalidade de instrumentalizá-los para administração da futura cooperativa local "Coopera Tiradentes”.
Realizado pela Ong SOASE, sob coordenação da técnica de meio ambiente, Regina Chaves, este projeto foi selecionado pela SVMA - SP, para receber recursos de custeio do Fundo Municipal para Meio Ambiente. Além do apoio de infra-estrutura da subprefeitura da Cidade Tiradentes, ele conta também com a parceria da TETRAPAK, Sabesp, SEBRAE, Limpurb e PROAURP – SP - Programa de Agricultura Urbana e Periurbana.

fonte:

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Lixo Extraordinário


Do Jardim Gramacho, um dos maiores aterros sanitários do mundo - localizado na periferia de Duque de Caxias, no Rio de Janeiro - para sofisticadas salas de exposição de arte e casas de leilão. A trajetória do lixo dispensado no aterro, matéria-prima para o trabalho do artista plástico Vik Muniz, é acompanhada no documentário Lixo Extraordinário, dirigido pela inglesa Lucy Walker, em parceria com os brasileiros João Jardim e Karen Harley. 

Ao longo de dois anos, Vik Muniz frequentou o aterro sanitário do Jardim Gramacho a fim de fotografar um grupo de catadores de materiais recicláveis para retratá-los com sua arte. No entanto, foi surpreendido pelas histórias de seus personagens e pela dignidade, desespero e sonhos revelados quando instigados a imaginar suas vidas fora daquele ambiente. 

Aclamado pelo público e pela crítica, o longa recebeu vários títulos em 2010: Melhor Documentário na International Documentary Association (IDA), em Los Angeles; Prêmio Especial do Júri, em Paulínia; Melhor Documentário Internacional eleito pelo público e indicado ao Prêmio do Júri no Festival de Sundance, nos Estados Unidos; e considerado o Melhor Filme da Mostra Panorama e vencedor do Prêmio Anistia Internacional no Festival de Berlim.
fonte:http://www.guiadasemana.com.br/Rio_de_Janeiro/Cinema/Filme/Lixo_Extraordinario.aspx?id=3476

domingo, 23 de janeiro de 2011

Parque da Ciência é inaugurado com móveis de materiais reciclados.

Essa é a proposta da Braskem, ao mobiliar a cidade com 500 móveis de material reciclado.

Os principais locais a ganhar “novo” visual são bancos, jardineiras, lixeiras e parques; entre os últimos, destaque para Anhanguera, Benemérito Brás, Parque do Trote (Vila Guilherme), Trianon, Zilda Natel, Parque da Luz. A Secretaria Municipal do Meio Ambiente ponderou que os locais deverão obter diferentes quantidades de mobília, de acordo com seu tamanho e necessidades específicas.
O material deverá ser disponibilizado de maneira integral no Parque da Ciência, em Cidade Tiradentes e corresponde a última etapa da campanha empresarial, que arrecadou 13,5 toneladas de resíduos plásticos, em Novembro do ano passado. A parceria envolveu a Prefeitura de São Paulo, a Plastivida, além do apoio da companhia gaúcha Plásticos Suzuki.



Veja a matéria da inauguração do Parque da Ciência em:
http://multicolorinteratividade.blogspot.com/2011/01/inauguracao-do-parque-da-ciencia.html

http://multicolorinteratividade.blogspot.com/2011/01/parque-da-ciencia-sera-inaugurado.html

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Reciclagem de lâmpadas fluorescentes - 20/01/2011

Descarte irregular de lâmpadas fluorescentes dificulta reciclagem. Veja reportagem de José Luiz Filho e comentário de Ricardo Carvalho,

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Curso Básico Ecologia do FEMA 7 finda o ano com muita expectativa.


Os alunos e instrutores do projeto Curso Básico Ecologia patrocinado pela Secretaria do Verde com recursos do FEMA 7 chegaram ao final de 2010  com a expectativa de que em 2011 as coisas irão melhorar.
A equipe técnica da ONG SOASE espera conseguir mais parceiros para os projetos desenvolvidos com os catadores.
Neste final de ano foi iniciado a construção do viveiro de mudas e este aprendizado será utilizado pelos catadores como geração de renda pois cada um deles quer ter a sua hortinha caseira.
Os alunos que formarão a Cooperativa de Agentes Ambientais da Cidade Tiradentes recebem aulas teóricas e práticas da equipe técnica da SOASE e dos parceiros do projeto

Além da bolsa auxílio mensal de R$ 85,00 os alunos recebem alimentação e equipamento de segurança.






No dia 21 de dezembro os alunos se esforçaram e fizeram uma congratulação de Natal com bolos e refrigerantes desejando que em 2011 seus sonhos sejam realizados.

domingo, 16 de janeiro de 2011

Indústria aproveita recursos do meio ambiente para se reinventar

Data : janeiro 8th, 2011Categoria : GeralAutor : Editor Jornal Floripa

Roupas tingidas com pó de café, blocos de cimento feitos com casca de ostra. Veja os projetos de reciclagem que estão fazendo sucesso em Santa Catarina.



“Um cafezinho!” – é o que mais se ouve na lanchonete da universidade. Mas a indústria está interessada mesmo é no pó que acabou de ser usado. Toda semana, cerca de 40 quilos do produto são levados para a linha de produção, onde a borra do café é usada como corante natural.

Assim a indústria respeita o meio ambiente sem perder o foco da moda. É que a borra do café confere às roupas um aspecto envelhecido, uma tendência das passarelas, e ainda deixa um sutil aroma de café nas peças.

E é um cheirinho que também chama a atenção por onde o trator passa. Cheirinho de fritura. O combustível usado no veículo um dia já foi óleo de cozinha. O produto é coletado em bares e restaurantes e levado para uma pequena usina onde recebe aditivos e vira biocombustível.

A usina foi idealizada numa universidade e trazida a pedido da associação de moradores da Praia da Pinheira, em uma cidade vizinha a Florianópolis.

Satisfação é o que relata Nilo da Silva, um dos primeiros pescadores da vila a utilizar o biodiesel. Mais da metade dos R$ 1.500 que ele ganhava por mês vendendo peixe ia para pagar o diesel do barco. O custo do novo produto é 60% menor. “Hoje nós precisamos que o turista venha comer o peixe, que é para ter o óleo para nos levar de volta para buscar o peixe.”

O mar também inspirou outro projeto criativo em favor do meio ambiente. Aproveitar as cascas de ostras e mariscos para fazer blocos de construção.

Quase toda a produção de ostras do país sai destas baías ao redor de Florianópolis. E é aqui na principal avenida da cidade, que qualquer pessoa pode comprovar a eficiência destas cascas: caminhando sobre o novo calçamento, feito com os blocos ecológicos.

“Esse aqui eu vou substituir a areia média que é o maiorzinho. Este eu vou substituir a areia fina que ele é menor. O percentual de cimento diminui quando a gente acrescenta o resíduo”, explica Bernadete Batista, engenheira ambiental.

Santa Catarina produz 12 mil toneladas de ostras e mariscos por ano. Com uma tonelada de cascas são feitos quatro mil blocos, o suficiente para construir uma casa de 120 metros quadrados como de Zilda. “No começo a gente achou que não podia ser verdade. Mas agora a gente vê que ela está ali. Não deu problema nenhum, não tem nenhuma rachadura”, comenta Zilda Iorgensen, dona de casa.

A inventora garante que eles são 30% mais resistentes que o bloco convencional e absorvem menos água. Soluções para toneladas de lixo que viraram grandes negócios.