quinta-feira, 24 de dezembro de 2009


catadores de São Paulo repudiam incineração


Em seminário na Câmara, catadores de São Paulo repudiam incineração
11/12/2009 às 14:20 (do site www.midiaindependente.org)


Catadores da cidade de São Paulo ligados ao MNCR lotaram o auditório da Câmara Municipal, na ultima segunda-feira, dia 07, durante o seminário "Reciclagem Energética" organizado pelo vereador Francisco Chagas (PT) para promover a prática da incineração de resíduos urbanos em municípios da região metropolitana. Com faixa e cartazes os catadores repudiaram o plano de implantação de incineradores na cidade de São Paulo e na região metropolitana.

Evento como o ocorrido em São Paulo estão sendo realizado em toda a região e modo simultâneo o que permite verificar o lobby de empresas multinacionais atuando no Brasil para a implementação da prática que queima dos resíduos como solução para o tratamento do lixo. Em todo o Brasil há estudos e projetos de incineração em andamento.

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Seminário Reciclagem Energética teve muitas críticas dos catadores.

Qual a Solução para a Gestão de Resíduos
Encontro debateu soluções para as 15 mil toneladas de lixo produzidas diariamente no município
A Frente Parlamentar Pelo Uso Racional e Responsável de Produtos e Incentivos da Reciclagem de Materiais na Cidade de São Paulo, presidida pelo Vereador Francisco Chagas (PT), realizou o 1 º encontro, nesta segunda-feira (07/12), com o tema: a “Reciclagem Energética: Uma Solução Definitiva para o Lixo”. “A finalidade foi o debate sobre os problemas que a cidade enfrenta quanto à coleta, transporte e destinação das quase 15 mil toneladas de lixo produzidas diariamente”, explicou Chagas. Segundo o vereador “os especialistas dizem que é preciso salvar o planeta, mas eu acho que a gente deveria começar o debate perguntando como salvar a nós mesmo, já que somos participantes dessa produção de lixo e de emissões de gás.”

o Anfitrião Vereador Francisco Chagas e o prefeito Kassab

O Prefeito Gilberto Kassab e o Secretário Municipal de Serviços, Alexandre de Moraes, foram os primeiros a falarem na abertura do Seminário. O prefeito parabenizou o Vereador Francisco Chagas pela iniciativa e concordou que “alguma coisa está errada” já que a prefeitura irá investir R$ 3,6 bilhões na Saúde, em 2010, e R$ 1,6 bilhões para a limpeza pública.
O Secretário de Kassab  Orlando Moraes pediu que a população reciclasse o "lixo caseiro"
Já o Secretário Alexandre de Morais, ressaltou que o Orçamento do município para 2010, apresenta margens para a ampliação da coleta seletiva do lixo, além de uma estratégia conjunta com a Secretaria Municipal da Educação que implantará nas escolas a coleta seletiva.
  O diretor do Departamento de Gestão Ambiental do município de Santo André, Jarbas Elias Zuri Jr., avaliou os inconvenientes de uma cidade que tem o seu próprio aterro sanitário; o custo elevado para mantê-lo, como aumentar os pontos de coleta. Jarbas disse que a cidade estuda a implantação de tecnologias para a transformação do lixo em energia.

Os catadores não gostaram do termo usado pelo secretário e ainda disseram que a proposta já era "prato feito"
Boa parte dos presentes era de catadores e até o presidente do Movimento Nacional dos catadores estava presente.

O gerente do Setor de Apoio a Programas Especiais da CETESB, engenheiro Aruntho Savastano Neto, apresentou em slides todo o planejamento de como o Estado prepara-se para tratar da questão, desde a disposição dos resíduos, a recuperação energética, a reciclagem, o reuso, a minimização até a prevenção. Para Aruntho “o aterro sanitário é um desperdício, porque se joga fora um valor residual altíssimo”.

Afonso Celso de Moraes, Diretor da Limpurb diz que não existe solução única  e sim um conjunto de soluções - "Devemos nos preocupar com o inicial da linha, a redução de consumo"

Os presidentes das concessionárias da Prefeitura na área do lixo, EcoUrbis e da Loga, Ricardo Arcar e Luiz Gonzaga, respectivamente, chamaram a atenção quanto a falta de agência reguladora para a questão do lixo que, segundo eles, não existem na cidade, o que torna a atividade insegura. “Não adianta coletar lixo, se não tem onde colocá-lo”, disse Luiz Gonzaga. “Nós depositamos há cinco anos, 5% do faturamento das duas empresas na conta da Prefeitura para que ela crie a Agência Reguladora, porque até hoje ela não criou? Por que há cinco anos não há uma política pública da Prefeitura para esta questão do lixo?”, questionaram os dois empresários. 
O Vereador Francisco Chagas acha que a questão do lixo não deve ser da alçada municipal e sim estadual devido a sua importância.

Jorge Pesci e Henrique Saraiva da  Usina verde, na mesa a dra. Maria Helena Orth
O Coordenador de Energia da Secretaria Estadual de Saneamento e Energia, Dr. Jean Negri, revelou que já está em estudo a viabilização da implantação de uma usina de reciclagem nos moldes europeus, com financiamento do BID.

Pesci diz que sua usina usa 4 catadores da cooperativa.




O Vereador Chagas, disse que o Seminário deu pistas da dimensão do problema que vamos enfrentar e adiantou que no início do ano que vem, a Frente Parlamentar irá chamar um 2º seminário para ouvir aqueles que sobrevivem da coleta do lixo e da reciclagem.



quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Inaugurado o Telecentro SOASE

Leia em:
http://multicolorinteratividade.blogspot.com/2009/11/telecentro-soase.html
Funcionários do Telecentro

Secretaria de Participação e Parceria e UBM Brazil promovem evento inédito para o Terceiro Setor

a SOASE - Associação Beneficente, Cultural e Social da Cidade Tiradentes participará de todo o evento e as ONGs AEMA - Arte Educação e Meio Ambiente em parceria com a ONG NAPAZ - Natureza e Paz, fazem exposição no EXPO CENTER NORTE nesta Sexta feira.
Realizado em parceria com organizações sociais do terceiro setor, evento propõe uma plataforma para capacitação, troca de experiência e captação de recursos para as ONGs
Com o objetivo de ser uma vitrine para entidades e instituições que compoem o terceiro setor no Brasil, a Secretaria de Participação e Parceria, da Prefeitura de São Paulo e a UBM Brasil, subsidiária brasileira da United Business Media, empresa líder global em mídias de negócios, promovem de 3 a 5 de dezembro de 2009, o evento ONG Brasil, projeto inédito e sem fins lucrativos que promete ser uma plataforma para capacitação, atualização e captação de recursos para as Organizações não Governamentais.



Serviço
ONG Brasil – Feira e Congresso Internacional para ONGs Brasileiras
03 a 05 de Dezembro de 2009 – 5ª e 6ª, das 9h às 20h e Sábado, das 10h às 20 horas
Informações: 
ongbrasil@ubmbrazil.com.br ou (11) 4689-1935.
www.ongbrasil.com.br

Seminário Reciclagem Energética - Uma Solução Definitiva para o lixo.


A Frente Parlamentar Pelo Uso Racional e Responsável de Produtos e
Incentivos da Reciclagem de Materiais na Cidade de São Paulo estará
realizando um seminário no próximo dia 07/12, na Câmara Municipal,
acreditando que o conteúdo a ser abordado, com certeza trará aspectos
polêmicos, inovadores e determinantes nas propostas que buscam solucionar
a questão do lixo e materiais recicláveis.

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Parque da Cosciência Negra SERÁ INAUGURADO.


clique na imagem para mais informações.

SOASE INAUGURA TELECENTRO

Ricardo Montoro estará com mais outras autoridades políticas  inaugurando este telecentro, conforme convite abaixo. Venha prestigiar mais essa conquista da Cidade Tiradentes.
Telecentro na Avenida dos Têxteis, 1361 que já funciona a algum tempo e tem já formado muitas pessoas com diversos cursos, você que mora nas imediações se informe pois eles são gratuitos, telefone: 2285 0008.


Na ONG SOASE você encontra diversos cursos para você se capacitar, por exemplo o CURSO BÁSICO ECOLOGIA também da  SECRETARIA DE PARTICIPAÇÃO E PARCERIA através do COMPARES. Na SOASE tem Capoeira, Caratê, Projeto Viva Leite, Alfabetização Solidária ( inf. 3462 6253) e também  da Secretaria de Estado da Cultura  o FÁBRICAS DE CULTURA, onde, no ano passado estrearam o  ESPETÁCULO PEDRINHO  TIRADENTES e, agora estão em turnée  com o Projeto Espetáculo Villa na Vila, cuja estréia foi no domingo passado e no próximo sábado terá dois horários no CEU  Inácio Monteiro.

A ONG  SOASE está esperando a liberação do terreno da prefeitura para iniciar os trabalhos de coleta seletiva  na Cidade Tiradentes. Os catadores depois de quase 10 anos já não acreditam nas propostas que lhe são feitas e quando, depois de muita luta conseguir-mos o objetivo da Central de Triagem, será preciso um novo trabalho de conscientização dos benefícios de serem cooperados.
A ONG SOASE começará em breve um novo curso de capacitação para os catadores.
Será um curso bem abrangente e de muita qualidade. É um projeto grande que brevemente  informaremos.

sábado, 7 de novembro de 2009

Oficina: O Novo Papel dos Resíduos

ESC Itaquera, convida
PROGRAMA NATUREZA PEDAGÓGICA | NOVEMBRO, 2009



Dirigido a educadores e estudantes do ensino médio e superior de todas as áreas, lideranças comunitárias e público interessado na temática socioambiental.

Oficina: O Novo Papel dos Resíduos
Dias: 12 e 13 de novembro de 2009. Quinta e sexta-feira, das 13h00 às 17h00
Carga horária: 08 horas | Com Certificação | Vagas: 25
Local: Sala dos Benfeitores. Informações e Inscrições 2523-9326/9305.

Temas das palestras: Abordagem das questões relacionadas aos resíduos: geração, descarte, seus vários tipos, resíduos orgânicos e possibilidades de aproveitamento; consumo responsável e consciente; o papel da propaganda na criação artificial de necessidades; conceito de pegada ecológica e caminhos para a sustentabilidade.

Oficinas: Práticas Ambientais: Lixo Ecológico: isto é possível? Como lidar com os resíduos, no nosso dia a dia, de forma sustentável.

Programação: 12/11/2009
Palestra com apresentação de informações e conceitos, por meio de slides, vídeos (Baraka, Propaganda: a Alma do Negócio e outros) e dinâmicas (Viagem Interplanetária, Pegada Ecológica). Conceitos a serem trabalhados: Panorama histórico sobre os resíduos, relação com consumo, desperdício e propaganda; Os problemas relacionados ao descarte, coleta e disposição; Os resíduos e os vários tipos de materiais; A capacidade de suporte do planeta Terra: pegada ecológica; O caminho para a sustentabilidade.

Programação: 13/11/2009
Palestra sobre os resíduos e os materiais. Retomada das informações e conceitos sobre cada tipo de material, os princípios da minimização, com slides e dinâmica; Os materiais e suas histórias. Oficina: Práticas Ambientais: Lixo Ecológico: isto é possível? Reconhecimento prático dos resíduos gerados no cotidiano diário; Discussão em grupos sobre as possibilidades de como lidar com cada tipo de “lixo”: redução, reutilização, coleta seletiva, reciclagem, compostagem, etc. Montagem coletiva de um “álbum – passo a passo” sobre o que fazer com o “lixo”, como prática ambiental cotidiana. Visita ao minhocário, composteira e horta do SESC Itaquera.




Coordenação: Instituto Gea – Ética e Meio Ambiente, com experiência no desenvolvimento de programas e projetos de coleta seletiva em comunidades, escolas e empresas.



SESC ITAQUERA: Av. Fernando do Espírito Santos Alves de Mattos, 1000. Itaquera. Inscrições: 11-2523-9309 ou 9326, de terça a domingo, das 09h às 17h ou pessoalmente no Balcão de Informações da Central de Atendimento na Sede Social do Sesc Itaquera. Estacionamento: R$3,00.

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Lula anuncia crédito de R$ 225 milhões para cooperativas de reciclagem

Lula anuncia crédito de R$ 225 milhões para cooperativas de reciclagem

São Paulo, 2 nov (EFE).- O presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou hoje uma linha de crédito de R$ 225 milhões do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) que será destinada a cooperativas de reciclagem.

Em seu programa de rádio "Café com o Presidente", Lula disse que o crédito estará disponível durante os próximos dois anos e terá como principal objetivo financiar a construção de locais adequados para o processo de reciclagem.

Lula fez um pedido para que os prefeitos formem cooperativas de reciclagem e não entreguem esse trabalho a grandes companhias.

"Se um prefeito resolve acabar com o emprego de 200 ou 300 pessoas que estão na reciclagem para colocar um empresário (no lugar), o que vai acontecer é que em vez de dar salário a 300 estará enriquecendo apenas um", afirmou.

Lula visitou esta semana, em São Paulo, o Congresso de Catadores de Materiais Recicláveis e prometeu ao setor o acesso a carros elétricos que auxiliem seus trabalhos nas ruas, além da regulamentação do ofício através de uma lei específica.

"Essas pessoas estão fazendo um bem extraordinário para a sociedade", destacou Lula.

Com exposição, catadores buscam visibilidade para poder cobrar pela reciclagem

Haroldo Ceravolo Sereza
Do UOL Notícias
Em São Paulo
Para eles, é a primeira vez.

Catadores de rua realizam, a partir de hoje, em São Paulo, uma feira internacional expondo o trabalho, realizando debates e reunindo experiências e tecnologias do setor.

"A Reviravolta Expocatadores é a nossa primeira experiência de grande porte", afirma Carlos Alencastro de Cavalcanti, coordenador paranaense do Movimento Nacional dos Catadores de Rua. "Já existem feiras de reciclagem organizadas pelas empresas. Esta é a primeira organizada pelos catadores. Nesse sentido, é uma grande conquista", diz.

terça-feira, 25 de agosto de 2009

CBE - Curso Básico Ecologia - Grátis

Vem aí a FIBoPS, um novo conceito de feira e intercâmbio da sustentabilidade


Começa no dia 1º de setembro, em São Paulo, a 2ª Fibops, uma feira de boas
práticas de sustentabilidade diferente do que se tem visto no mercado. De
01 a 04 de Setembro no Centro de Convenções Frei Caneca.

A inovação em educação e sustentabilidade é o foco da 2ª Fibops, que tem
como ponto alto no ultimo dia da feira, o anúncio do Ranking 2009 do
Programa de Bechmarking Ambiental Brasileiro, que acontece este ano pela
7ª vez consecutiva. Organizada pelo Instituto Mais, a Fibops representa
uma visão inovadora de feira temática, que vincula ensino à pratica, de
tal forma que envolve em um só ambiente um amplo leque de opções para
apreensão e divulgação de conhecimentos. Nos quatro dias de feira, o
visitante terá a oportunidade de escolher a atividade que atenda melhor às
suas necessidades.

Ele terá, por exemplo, como opções, o intercâmbio de cases, que oferecerão
uma rara oportunidade de compartilhamento de experiências nacionais e
internacionais, indicados por entidades e organismos nacionais e
internacionais, moderados por representantes das melhores universidades do
país.

A título de ilustração, abre os painéis temáticos, no dia 1º, um case
indicado pela Fundação Clinton, que mostra uma nova maneira de se
priorizar o uso dos espaços públicos urbanos, implementado pelo Institute
for Transportation & Development Policy (ITDP), de Nova York, USA, que
representa uma fonte de informações e experiências valiosas para gestores
de políticas públicas.

Mas o participante pode optar ainda por assistir uma das sete opções
diárias de conteúdos técnicos, que serão apresentadas por especialistas
renomados, sobre temas de aplicabilidade prática nos negócios, tais como
certificação, permacultura, inovações tecnológicas, Marketing Social e
Sustentabilidade, licenciamento ambiental, leis de incentivo,
regulamentações e normas, entre outros.

A programação técnica da feira inclui ainda 06 painéis temáticos com nomes
relevantes: Meio Ambiente e Sustentabilidade, Mobilidade Urbana, Indústria
e Desenvolvimento, Turismo Sustentável, Desafios Ambientais dos Grandes
Centros Urbanos, Mudanças Climáticas reunindo 36 especialistas e
lideranças ambientais. Dr. Adriano Branco (Ex Secretário dos Transportes),
Deputado Mendes Thame, José Osvaldo Lasmar (Diretor da Agencia de
Desenvolvimento da RMBH, Emerson Kapaz e muitos outros já confirmaram
presença neste fórum de debates moderado por jornalistas especializados
como Matthew Shirts - Redator Chefe da Revista National Geographic Brasil
e Planeta Sustentável, Alencar Isidoro do Caderno Cotidiano da Folha de
São Paulo e P aulina Chamorro da Radio Eldorado, entre outros.

Há ainda os dias temáticos da saúde (Dia 1), arquitetura e construção (2),
EcoMídias (3) e o dia do benchmarking (4) com programação específica.
Durante todo o dia os participantes terão a oportunidade de debater com
especialistas sobre os temas mais importantes de cada uma dessas áreas. No
final de cada dia do evento, haverá uma programação artística e cultural.

No dia 03 de Setembro, as 18h30, o Instituto de Engenharia coordena um
talk show com personalidades da instituição sobre o tema sustentabilidade.
Entre os confirmados está João Valente, projetista da ponte estaiada,
cartão postal da cidade de São Paulo.

Ao contrario do que tem acontecido na maioria dos eventos nessa área, as
inscrições na Fibops são gratuitas, buscando proporcionar o acesso do
público a todo o conteúdo de sua intensa programação. O total de
participantes e inscritos deve chegar a oito mil pessoas, entre
profissionais, especialistas, pesquisadores, jornalistas, ambientalistas,
autoridades e personalidades atuantes em sustentabilidade, além de
docentes e estudantes de diversas universidades inscritas.

Uma atração inédita

A Itaipu Binacional colocará em exposição, na 2ª Fibops, o seu carro
elétrico, desenvolvido recentemente em parceria com a Fiat. O Palio
Elétrico utiliza uma estrutura praticamente igual ao modelo convencional,
mas possui motor elétrico com potência de 15 Kw (o equivalente a 20
cavalos) e atinge 130 km/h. O propulsor é alimentado por uma bateria de
níquel, situada no fundo do porta-malas, que garante uma autonomia de 120
km.

A bateria é totalmente reciclável, o que praticamente elimina preocupações
ambientais com o seu destino final após o fim de sua vida útil. Outra
diferença é a alavanca de câmbio, do tipo joystick, com três posições:
drive, neutro e ré. O console central conta com um display para
monitoramento do comportamento da bateria com informações sobre carga,
tensão, temperatura e corrente. O carro já recebeu encomendas de várias
empresas, inclusive na Suíça, além da Eletrobrás e a CPFL Energia.

Uma exposição para ser visto por quem interessa

A Fibops é uma feira moderna, inovadora, que trouxe para o cenário da
responsabilidade socioambiental um espaço qualificado para a troca de
informação e experiências entre as empresas, governo e terceiro setor
moderados por representantes da academia e mídia especializada. Sua
programação atrairá para o ambiente da exposição um público especializado,
formador de opinião e participante da extensa cadeia de valor que já se
formou em torno das atividades ligadas à questão da sustentabilidade, nas
suas dimensões econômica, social e ambiental.

A Fibops traz um novo conceito de congresso e exposição técnica. Um
conceito que aposta no intercâmbio, pluralidade e na universalização do
conhecimento. Uma postura que veio para revolucionar o mercado

Mais Informações: www.fibops.com.br <http://www.fibops.com.br

Reciclagem de entulho para geração de empregos

No Brasil, 160 mil toneladas de entulho são geradas todos os dias. Segundo
dados da Associação Brasileira de Empresas de Tratamento de Resíduos
(Abetre), apenas a metade dessa quantidade é coletada pelas prefeituras.
Um problema que fica ainda maior quando se descobre o destino desse
material: aterros. Um impacto ambiental de grandes proporções que preocupa
engenheiros especializados em meio ambiente. A solução, para eles, deve
ser a reciclagem do material, que pode gerar emprego e renda para muitos
brasileiros.

Em Brasília, o professor engenheiro civil Paulo Celso Gomes, da UnB,
desenvolve uma pesquisa sobre a reciclagem do entulho. Ele estima que, nos
lixões das grandes cidades, até 70% dos resíduos sejam de obras da
construção civil. Desse total, até 80% poderia ser reciclado. “O entulho
reciclado pode ser utilizado como brita em obras de leito e subleito, base
e sub-base em pavimentação. Outro uso é o do cimento reciclado em
aplicações não estruturais”, informa Gomes.

A equipe do professor já treinou seis cooperativas de catadores de lixo da
região do Distrito Federal para operar uma usina de reciclagem. A planta
pode empregar 14 pessoas em um turno de 4 horas de trabalho.

Comercialmente, ainda há dificuldades no processo. O material que chega
aos lixões já foi explorado por outros catadores, que retiram as partes
mais valiosas. Isso diminui o valor comercial do entulho na hora da
reciclagem.

“Mesmo assim, o trabalho de quem recicla o entulho deve ser valorizado,
sob a forma de pagamento, pois o governo diminui os custos de operação dos
lixões. Por isso, acho que a reciclagem de entulho é capaz de fazer uma
inclusão socioambiental” , argumenta Gomes.

A Associação Brasileira de Empresas de Tratamento de Resíduos reconhece
que o reaproveitamento de resíduos da construção civil ainda é pouco
significativo, e só poderá crescer à medida que se desenvolva um grande
mercado de utilização segura do entulho reciclado.

DF poderá usar entulho reciclado em obras públicas
No Distrito Federal, o Serviço de Limpeza Urbana (SLU) retira das ruas 110
mil toneladas de entulho todos os meses. Quantidade que impressiona quando
comparada ao lixo comercial e residencial que é coletado (58 mil
toneladas).

A diretora-geral do SLU, Fátima Có, informa que os responsáveis pelo
descarte ilegal na capital do Brasil são os carroceiros (20%) e as
próprias empresas coletoras (10%).
Para diminuir o problema, a companhia planeja e promete construir 107
Pontos de Entrega Voluntária (PEVs) para a coleta de entulho. “Cada ponto
terá caixas para receber o entulho da população. Cada pessoa poderá enviar
até 1 metro cúbico de entulho por viagem. Nesse material, não será
permitido nada orgânico. Quem tiver materiais especiais, como tintas,
lâmpadas e isopor, também poderá depositar nos PEVs”, declara Fátima.

Os primeiros PEVs já estão em construção e devem ficar prontos até
dezembro, em Ceilândia, cidade-satélite de Brasília. Cerca de 40 já
obtiveram licenciamento ambiental e regularização perante a empresa de
ordenamento territorial.

Todo o material recolhido será levado para áreas de transbordo e triagem
pública, onde empresas e cooperativas poderão fazer a reciclagem do
material. A diretora do SLU informa que já existe articulação para editar
uma lei distrital que obrigue a substituição de até 15% do cascalho e da
brita em obras públicas por entulho reciclado.

Ibama e prefeituras devem fiscalizar o descarte
O Ibama fiscaliza junto com as prefeituras as atividades de descarte de
entulho. Segundo o chefe da Divisão de Fiscalização de Poluição e
Degradação Ambiental do órgão, José Aníbal Batista, dos componentes do
entulho, o que causa maior impacto no meio ambiente é o cimento.

Situação comum nas grandes cidades, o descarte de entulho em locais
protegidos, como parques ecológicos, por exemplo, é crime. “O Ibama atua
multando quem comete essa irregularidade, mas também é importante que as
prefeituras sejam mais rigorosas na coibição desses crimes ambientais”,
diz Batista.

Segundo o chefe da divisão, o Ibama não possui pesquisa sobre as
quantidade de multas expedidas por causa de depósito irregular de entulho,
mas o instituto contratará novos funcionários para tratar mais
especificamente dessa questão.

Saiba mais:
Resolução 307 de 2002 do Conama – normatiza o descarte de entulho
Dica: diversas prefeituras possuem serviço de remoção gratuita de entulho.
Verifique junto ao serviço de limpeza de sua cidade.

Thiago Tibúrcio
Assessoria de Comunicação do Confea
http://www.confea.org.br


Expo Sucata – Feira Internacional de Negócios da Indústria da Reciclagem

Realizada pela primeira vez em 2006, a Exposucata teve 800
visitantes/compradores de nove países. Em 2008, mais de 2 mil pessoas
participaram do evento. O espaço de 4,7 mil metros quadrados do Pavilhão
3 do Centro de Exposições Imigrantes abrigará cerca de 40 expositores dos
diversos segmentos da indústria da reciclagem. Já estão confirmados
expositores vindos da França, Nova Zelândia, Espanha, Alemanha e Estados
Unidos. A 4ª edição da Exposucata é promovida pela Ecobrasil Editora.

Nos dias 8, 9 e 10 de setembro acontece no Centro de Exposições
Imigrantes, em São Paulo, a 4ª edição da Exposucata – Feira e Congresso
Internacional de Negócios da Indústria da Reciclagem de Sucatas. Dirigido
às empresas que geram, comercializam, mediam e consomem commodities
sucateadas em grandes volumes, o evento propõe um amplo debate sobre os
rumos e oportunidades de uma indústria que movimenta cerca de 8 bilhões de
reais por ano, segundo dados do CEMPRE (Compromisso Empresarial para a
Indústria da Reciclagem).

Além das novidades em equipamentos, produtos e serviços para o setor, a
Exposucata reunirá especialistas, técnicos e formadores de opinião no
Congresso Internacional da Indústria da Reciclagem. Destaque para a
palestra que falará sobre “Resíduos de Construção e Demolição (RCD): Do
Entulho ao Lucro”. De acordo com a Secretaria Nacional de Saneamento,
cerca de 60% dos resíduos sólidos urbanos no Brasil são resíduos de
construção ou demolição. “Em alguns lugares do País, esse material já se
tornou fonte de renda para investidores e uma opção mais barata de
materiais a serem utilizados em obras públicas e privadas”, antecipa
Adriano Assi, diretor da Exposucata e publisher da Ecobrasil Editora.

Outros temas importantes para o setor serão debatidos, como “O programa de
troca de geladeiras do Governo Federal em busca de parceiros na indústria
da reciclagem”; “Os Caminhos para a Exportação da Sucata Brasileira”; “O
Gerenciamento Empresarial Correto para que as Sacolas Plásticas não Virem
Vilãs do Meio Ambiente”. Além das entidades setoriais nacionais que marcam
presença nesta edição da Exposucata.

Serviço
4ª Exposucata 2009 - Feira e Congresso Internacional de Negócios da
Indústria da Reciclagem de Sucatas
Data: 8, 9 e 10 de setembro de 2009
Horários: das 13h às 20h (exposição) e das 10h30 às 18h (congresso)

Palestra “Resíduos de Construção e Demolição (RCD): Do Entulho ao Lucro”

Data: 8 de setembro

Horário: das 10h45 às 12h00

Local: Centro de Exposições Imigrantes – Rod. dos Imigrantes, km 1,5 – São
Paulo

www.exposucata.com.br / Tel. (11) 5535-6695.

terça-feira, 26 de maio de 2009

PROGRAMA DE COLETA SELETIVA


Fotos containers-para-coleta-seletiva-de-lixo-64531n0

Atualmente o assunto Meio Ambiente está em alta, sendo discultido por diversas Instituições, Órgãos do Governo,  Empresas, Ongs e a população do mundo inteiro.

E através destas “discussões” sobre o Meio Ambiente é que surgem as ações por parte de todos, com o objetivo de fazer algo para contribir e melhorar o nosso Planeta. Uma destas  iniciativas é a Coleta Seletiva, que evolui constantemente entre os condomínios da cidade de São Paulo e o mais interessante é que estas iniciativas ocorrem por parte dos próprios moradores. O Programa de Coleta Seletiva regulamentado pelo Decreto nº 48799 de 9 de outubro de 2007 conta atualmente com 15 Centrais de Triagem que possibilitam a geração de renda, emprego e inclusão social para 964 pessoas que estavam à margem da sociedade.

A importância do programa não se resumi apenas na questão social social, e sim, na preocupação ambiental que acompanha as diretrizes que norteiam a coleta seletiva.

Volume coletado:

Os dados de material coletado pelas cooperativas de Janeiro a Dezembro de 2008 foi de 40.919 toneladas, sendo que, 15.695 toneladas foram coletadas pelas Centrais de Triagem e 25.224 pelas Concessionárias Loga e Ecourbis, possibilitando sobrevida aos aterros sanitários e uma melhor destinação ao material que é gerado diariamente. A quantidade de 40.919 toneladas perfaz7% do total do resíduo passível de ser coletado no Município de São Paulo.

Regiões atendidas:

Atualmente dos 96 distritos existentes no Município de São Paulo, 74 são contemplados pela Coleta de Materiais Recicláveis realizada pelas Centrais e pelas Concessionárias, ficando a sua coordenação sob a responsabilidade da Secretaria Municipal de Serviços, por intermédio do Departamento de Limpeza Urbana – LIMPURB, estabelecendo normas e procedimentos para sua implementação, gerenciamento, fiscalização e controle.

Pontos de Entrega Voluntária (PEV) – Entre os equipamentos utilizados na Coleta Seletiva, são mais de 3.500 PEV´s (3811 em 03/2009) instalados em locais específicos e a implantação da conteinerização através da instalação de PEV´s (Pontos de Entrega Voluntária) de 1.000 litros e 2.500 litros para material reciclável, em estacionamentos de bancos, supermercados, escolas municipais, estaduais e particulares, universidades e condomínios.

Condomínios participantes: Temos 1862 condomínios residenciais participantes do Programa de Coleta Seletiva, sendo utilizado 2876 conteineres. 

E em razão da grande demanda de solicitações dos condomínios, para participar do Programa Coleta Seletiva , hoje temos aproximadamente uma fila de espera de aproximadamente 100 solicitações para serem atendidas, confonforme informação da EcoUrbis.  
 

Como participar da Coleta Seletiva?

Se a sua rua for contemplada pela coleta porta a porta, e não for possível a instalação de contêiner, o munícipe pode participar do programa da seguinte forma:
Os resíduos poderão ser disponibilizados em vias públicas, este procedimento é correto, pois o dia e período da coleta seletiva diferem da coleta dos resíduos orgânicos. Lembramos que não é necessária a separação do material reciclável por tipo, pois os mesmos serão separados pelas cooperativas nas Centrais de Triagem.
O munícipe só precisa separar o material seco do úmido e disponibilizá-lo no dia e período da coleta.

CONTÊINERES, COMO PEDIR
A PMSP dispõe em seu portal uma lista de endereços (locais atendidos pelo serviço de coleta seletiva porta a porta), onde é possível verificar se sua rua é contemplada pelo Programa de Coleta Seletiva.
Caso o endereço em referência seja contemplado, e esteja dentro da área de coleta das concessionárias, é possível verificar junto as empresas a viabilidade de instalação do contêiner.
Em caso positivo a instalação do contêiner, a coleta será realizada pela concessionária com freqüência de uma a duas vezes por semana podendo ser efetuada nos períodos diurnos e noturnos.
A solicitação de contêiner poderá ser feita através da Central de Atendimento: 156 ou através do e-mail: limpurb@sac.prodam.sp.gov.br

CONTATO
Central de Atendimento – 156
Departamento de Limpeza Urbana (LIMPURB)

Alô Limpeza – (11) 3397-1723/24  3229-3666/3293/4858

 

MATERIAIS RECICLÁVEIS.
Os materiais mais comuns encontrado no lixo urbano e que podem ser reciclados são:
- Plásticos:
- Garrafas, embalagens de produtos de limpeza;
- Potes de cremes, xampus;
- Tubos e canos;
- Brinquedos;
- Sacos, sacolas e saquinhos de leite;
- Isopor.

ALUMÍNIO:
- Latinhas de cerveja e refrigerante;
- Esquadrias e molduras de quadros;

METAIS FERROSOS:
- Molas e latas.

PAPEL E PAPELÃO:
- Jornais, revistas, impressos em geral;
- Papel de fax;
- Embalagens longa-vida.
 
VIDRO:
 - Frascos, garrafas;
 - Vidros de conserva. 

  

MATERIAIS NÃO RECICLÁVEIS:
 - Cerâmicas;
-  Vidros pirex e similares;
-  Acrílico;
-  Lâmpadas fluorescentes;
-  Papéis plastificados, metalizados ou parafinados (embalagens de biscoito, por exemplo)
-  Papéis carbono, sanitários, molhados ou sujos de gordura;
-  Fotografias;
-  Espelhos;
-  Pilhas e baterias de celular (estes devem ser devolvidos ao fabricante);
-  Fitas e etiquetas adesivas.

 

DICAS DE COMO SEPARAR O LIXO PARA A COLETA
• Plásticos: lave-os bem para que não fiquem restos do produto, principalmente no caso de detergentes e xampus, que podem dificultar a triagem e o aproveitamento do material.
• Vidros: lave-os bem e retire as tampas.
• Metais: latinhas de refrigerantes, cervejas e enlatados devem ser amassados ou prensados para facilitar o armazenamento.
• Papéis: podem ser guardados diretamente em sacos plásticos

Lembrando que não é necessária a separação do material reciclável por tipo, somente separar o material seco do úmido.

 

Fonte de Consulta – www.prefeitura.sp.gov.br

Subcomissão de recuperação de resíduos sólidos discute investimentos do PAC

A reunião desta quinta-feira (21/05) da Subcomissão para acompanhar a implantação de políticas públicas de recuperação de resíduos sólidos, da Comissão de Direitos Humanos, debateu a aplicação de verba do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do governo federal para o financiamento de galpões de coleta seletiva. O encontro teve a participação de representantes da Caixa Econômica Federal e da Limpurb. 
O Movimento Nacional dos Catadores de Materiais Recicláveis (MNCMR) mostrou papel das cooperativas existentes no município como forma de se organizar o serviço. O grupo cobrou a aplicação do decreto 48.799, de outubro de 2007, que institui nova normatização ao Programa Socioambiental Cooperativa de Catadores. Segundo o Movimento, o decreto, que deveria gerar renda, fomentar a cidadania, a defesa do meio ambiente, e a formação de cooperativas, não vem sendo aplicado. De acordo com eles, muitos trabalhadores estão passando fome pela falta de uma política pública.

Criando Arte Em Pneus

Uma borracha muito difícil de apagar

Uma borracha muito difícil de apagar

Thiago Romero
Inovações tecnológicas
Uma borracha muito difícil de apagar

Em 2006, foram reciclados no Brasil 48,1 milhões de pneus que não prestavam mais para uso em automóveis, o equivalente a 240,6 mil toneladas. No mesmo ano foram produzidas no país cerca de 54,5 milhões de unidades. Outras 28,6 milhões foram importadas, sendo parte comprada para reforma e venda como pneus meia-vida.

Considerando que 18,7 milhões de peças foram exportadas no mesmo ano, fica evidente a existência de um preocupante passivo ambiental de, pelo menos, 16,3 milhões de pneus de automóvel que teriam sido dispensados na natureza naquele ano.

Passivo ambiental dos pneus

É o que destaca um estudo feito por Carlos Alberto Lagarinhos e Jorge Alberto Tenório, da Poli-USP. O trabalho, que apresenta as tecnologias utilizadas no Brasil para a reutilização, reciclagem e valorização energética do produto, foi publicado na revista Polímeros.

O estudo também avaliou o passivo ambiental de 2002 a 2006, com base em dados coletados em instituições como a Associação Nacional da Indústria de Pneumáticos (Anip), o Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

"Ao calcular o número de pneus produzidos, importados, exportados e reciclados nesse período, temos uma média de 14,9 milhões de pneus que teriam sido gerados e descartados na natureza anualmente, uma vez que supostamente não houve coleta e destinação correta desse material", disse Lagarinhos à Agência FAPESP.

Veja texto completo clicando no link no início.

Edital FEMA prorrogado

Informo, com grata satisfação, que a nossa solicitação foi atendida. Na
reunião Plenária do CONFEMA, ocorrida hoje, foi aprovada a ampliação, por
mais 30 dias, do prazo para a entrega de projetos destinados ao Edital
FEMA nº 07/2009.

Em breve convocaremos nova reunião com as organizações da Zona Leste
interessadas em apresentar projetos.

Parabéns Zona Leste!
Um abraço
Cintia Okamura

terça-feira, 5 de maio de 2009

Reciclagem transforma produtos em biodiesel e até em jóias

Por Eletrobras
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À medida que a reciclagem de materiais como o papel e o vidro vai se tornando um hábito para os moradores dos grandes centros, cresce a necessidade de reaproveitamento de outros produtos. "Cerca de 90% do lixo descartado é reutilizável", afirma Paulo Correia, diretor da ONG Instituto Triângulo, especializada na reciclagem de óleo de cozinha.
Michael Ledray/SXC No Brasil, falta regulamentação para a reciclagem de eletrônicos, CDs e DVDs
Assim como acontece com as latas de alumínio, a reciclagem do óleo usado está se tornando um exemplo de como o reaproveitamento de matéria-prima pode ser duplamente benéfico. Alguns condomínios, por exemplo, vendem o óleo usado e, com a renda obtida, pagam as despesas de manutenção dos prédios. Outros entregam o material a usinas de reciclagem e recebem de volta o sabão produzido a partir dele.
De qualquer forma, a reciclagem, além de fazer bem para o ambiente, é melhor ainda para a sociedade, que ganha oportunidades de negócios e empregos e ainda gera inclusão social.
Conheça outros materiais que são problema hoje, mas que, no futuro, podem se tornar uma solução.
ISOPOR
A bandejinha do frango, o protetor de eletrodomésticos e a maquete de um trabalho de colégio podem não parecer, mas são bastante nocivos ao ambiente. Também conhecido como poliestireno estendido (ou EPS), o isopor é, na realidade, um tipo de plástico que leva 150 anos para se decompor. No Brasil, são consumidas anualmente 36,5 mil toneladas do material.
Segundo o Instituto Akatu, poucas empresas o coletam, pois é necessária uma grande quantidade do material para que a reciclagem se torne economicamente viável. Composto por 98% de ar e 2% de plástico, apenas 10% do material inicialmente coletado é utilizado depois de derretido. Para dificultar ainda mais, o isopor é bastante volumoso, o que encarece o transporte usado na coleta.
Mas, uma vez reciclado, o EPS torna-se bastante útil, principalmente na construção civil. Misturado ao cimento, ele oferece várias vantagens em relação à cerâmica e ao concreto comum. Chamado de cimento isopor, ele é mais leve e, como não é orgânico, não serve de alimento a nenhum ser vivo, como formigas ou cupins.
A partir da mesma matéria-prima, foi desenvolvido no Brasil o "termobloco", à base de isopor 100% reciclado. Por dispor das mesmas propriedades do isopor, ele ainda serve como isolante acústico e térmico, reduzindo o gasto de energia com aquecedores e ares-condicionados.
RECICLE
Em São Paulo, o material pode ser entregue aos caminhões que fazem a coleta seletiva para a prefeitura ou nos "Ecopontos" espalhados pela cidade. Mais informações no telefone 156 ou no site da Limpurb: www.limpurb.sp.gov.br
ÓLEO DE COZINHA
Vilão das dietas, o óleo usado no preparo de algumas das delícias da cozinha brasileira se tornou também um dos principais poluentes da pouca água que há hoje disponível para consumo no mundo.
Quando é jogado diretamente no ralo da pia ou no vaso sanitário, ele diminui a vida útil dos encanamentos e traz conseqüências desagradáveis como entupimento de canos e refluxo de esgoto. Segundo dados da Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo), cada litro de óleo de cozinha pode contaminar 20 mil litros de água.
E o estrago não pára por aí. Quando o esgoto não é tratado, o óleo é despejado em rios e mares e prejudica a sobrevivência de peixes e algas. O óleo pode também chegar ao solo e impermeabilizá-lo, colaborando para aumentar um problema que o paulistano conhece bem: as enchentes.
Mesmo quando o esgoto é tratado, o óleo não é bem-vindo, pois encarece o processo. Depositá-lo em um aterro sanitário ou em um lixão tampouco é a solução, já que, quando se decompõe, o óleo libera gás metano e colabora para o efeito estufa.
Ainda segundo a Sabesp, estima-se que cada família produza mensalmente um litro e meio de óleo de cozinha, que pode se transformar em sabão e em biodiesel. Quem não quiser fazer o sabão em casa, pode levar o óleo usado para algum ponto de reciclagem. Nove cooperativas conveniadas pela prefeitura recolhem o material, que também pode ser descartado nos "Ecopontos". Algumas ONGs, como o Instituto Triângulo, possuem usinas de reciclagem de óleo e mantêm postos de coleta.

8ª Conferência Municipal Produção mais limpa.


Há quantas anda a reciclagem?

Veja matéria no link:
http://www.pagina22.com.br/index.cfm?fuseaction=PDFConteudo&id=369