quarta-feira, 28 de abril de 2010

Inaugurado o novo galpão da Cooperativa Nova Esperança




O Novo endereço da Cooperativa é Rua Japichaua, 311, Jardim Matarazzo em frente à Escola Parque Ecológico e o telefone : 2214 2350 com o Luiz Carlos.


Formada por 32 catadores de materiais recicláveis, a Nova Esperança foi criada com o apoio do Projeto Pantanal, um programa de urbanização integrada desenvolvido pela CDHU nos bairro de Vila Jacuí, União de Vila Nova e Vila Nair. Os profissionais foram treinados por meio de um curso de capacitação, ministrado por agentes sociais da CDHU e do Instituto GEA – Ética e Meio Ambiente, que enfocou os princípios básicos para administrar uma cooperativa e gerar renda, além de conceitos sobre meio ambiente, ética e cidadania.
A Cooperativa Nova Esperança integra uma série de ações desenvolvida pela Companhia no processo de urbanização do Projeto Pantanal. Além de contribuir para geração de renda, o objetivo desse trabalho social é promover a conscientização ambiental da comunidade. Para isso, eles trabalham na coleta de resíduos depositados às margens do Rio Tietê. Paralelamente à organização da cooperativa, a CDHU vem promovendo campanhas e atividades socioeducativas voltadas à comunidade.




Leia mais sobre a Cooperativa Nova Esperança em:
Churrasco e música marcam aniversário da cooperativa Nova Esperança

A Cooperativa de Reciclagem Nova Esperança completou um ano de atividades no galpão de triagem situado na comunidade União de Vila Nova, em São Miguel Paulista. O evento, que teve direito a bolo de aniversário, refrigerantes, churrasco na brasa e muita música, contou com a presença dos cooperados, dos companheiros da rede Cata Sampa (formada por bases do MNCR), da comunidade local e de representantes da CDHU, parceira social da cooperativa.
O catador Luiz Carlos de Araújo, presidente da cooperativa, disse que a festa de aniversário é muito importante para os catadores e só foi possível com a colaboração da comunidade e da CDHU. “Nós começamos com 32 cooperados e chegamos a ficar em seis cooperados, mas, os cooperados que ficaram não desistiram e estão sempre na batalha. Sempre tem alguém que quer tocar o barco e ajudar a fortalecer. Não podemos deixar a peteca cair. Passamos muita dificuldade. Essa conquista de um ano é fruto da fé de muitos cooperados. Eu acredito que vai gerar muitas coisas boas pela frente”, afirmou animado. Atualmente, a cooperativa conta com 14 membros.


Veja imagens do antigo galpão em video que realizamos no passado em:
www.multicolorinteratividade.blogspot.com

terça-feira, 27 de abril de 2010

A ONG SOASE TEM FEITO DE TUDO PARA QUE OS ÓRGÃOS COMPETENTES VENHAM VER E LIBEREM O ESPAÇO DISPONÍVEL NA CIDADE TIRADENTES ONDE TENTA IMPLANTAR A COOP

A ONG SOASE TEM FEITO DE TUDO PARA QUE OS ÓRGÃOS COMPETENTES VENHAM VER E LIBEREM O ESPAÇO DISPONÍVEL NA CIDADE TIRADENTES ONDE TENTA IMPLANTAR A COOPERATIVA HÁ MAIS DE DEZ ANOS. mas pelo jeito não querem implantar a coleta seletiva neste bairro.
Projeto pronto, catadores sendo capacitados, espaço ocioso, lixo e mais lixo pela cidade, falta de empregos e muita gente querendo trabalhar.
Fica difícil ler e ouvir matérias onde o governo diz que está difícil achar espaço.
A própria LIMPURB já nos recebeu e achou excelente nosso projeto, o espaço e até sugeriu usar o dinheiro do crédito de carbono para a implantação, há dois anos atrás
Agora queremos também no mesmo espaço uma usina verde de reciclagem energética de incineração para que a Cidade Tiradentes além de não contribuir com lixo para a prefeitura, processe totalmente o não reciclável para a geração de energia. Achamos que a ECOURBIS pode bancar a usina. ( Veja neste blog mais detalhes sobre a usina).
Vamos batalhar por essa idéia.

Já não temos a quem recorrer

Área para construção de central de triagem em Cidade Tiradentes é ignorada.

22/04/2010 - 12:23hPrefeitura de SP atrasa construção de galpões de reciclagem de lixo

Luciano Máximo, de São Paulo – VALOR

Com produção anual de cerca de 4 milhões de toneladas de lixo e índice de reciclagem inferior a 1% desse volume, a cidade de São Paulo corre o risco de perder R$ 6 milhões do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) para a construção de dez galpões de coleta seletiva na cidade. A capital paulista está entre as prioridades do programa para reforçar políticas municipais de reciclagem, mas a prefeitura não consegue ceder terrenos para as obras das unidades de coleta, principal contrapartida para o recebimento dos recursos federais.

O PAC prevê, até o fim deste ano, desembolsos de R$ 52,3 milhões para a construção de 131 galpões de coleta em 92 municípios brasileiros com mais de 50 mil habitantes. Estima-se que 4.428 catadores de material reciclável em todo o país passem a utilizar essas centrais de triagem de lixo. Segundo a Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental do Ministério das Cidades, responsável pela supervisão dos investimentos à coleta e reciclagem de resíduos sólidos, a maior parte das operações está em andamento e as obras devem começar em junho, com previsão de conclusão para o fim deste ano.

Foto Destaque

O Departamento de Limpeza Urbana (Limpurb) da prefeitura de São Paulo informou que apenas três áreas para a construção foram aprovadas e reconheceu que encontra dificuldades para cumprir as exigências da Caixa Econômica Federal (CEF), agente financeiro que repassa os recursos do PAC. “É de total interesse da Prefeitura de São Paulo construir novos galpões de coleta seletiva de lixo. No entanto, o Limpurb está com dificuldades para encontrar áreas que atendam às exigências da Caixa Econômica Federal, em que os galpões devem ter 950 m2 em um terreno de, no mínimo, 3.000 m2. Das dez áreas previstas, três já foram aprovadas para receberem os novos galpões, as demais estão sob análise”, diz nota enviada pela assessoria de imprensa do Limpurb. O Departamento de Edificações (Edif), por sua vez, revelou que vai lançar, nos próximos dias, edital de licitação para a construção da primeira central de triagem de resíduos localizada no bairro da Lapa, zona Oeste da capital paulista.

Renê Ivo Gonçalves, secretário-executivo do Centro Gaspar Garcia de Direitos Humanos, entidade que acompanha as aplicações de recursos no setor de resíduos sólidos e auxilia cooperativas de catadores de lixo reciclável, explica que o Limpurb ganha mais tempo se começar pelo menos uma obra. “A prefeitura perde os recursos do PAC se não conseguir licitar a construção de ao menos um galpão até junho. Eles estão empurrando para tentar resolver até setembro, mas desde 2007 que eu escuto isso e ainda não vi nenhum galpão, nenhuma obra de terraplanagem”, critica Gonçalves.

Das outras nove localidades avaliadas pelo Edif – nas regiões central (Sé), Sul (Santo Amaro, Capela do Socorro, Campo Limpo, Ipiranga), Norte (Tucuruvi) e Leste (Ermelino Matarazzo e Aricanduva) -, quatro foram descartadas por serem consideradas áreas verdes e duas se mostraram inviáveis por causa do tamanho do terreno. “Os espaços livres de loteamento são considerados integrantes do Sistema de Áreas Verdes do Municipio, conforme a lei 13.430, de 2002. De acordo com a legislação, nessas áreas só poderão ser instalados equipamentos sociais”, diz o parecer técnico do Edif.

Em casos de áreas verdes, Gonçalves explica que a assinatura de um decreto do prefeito Gilberto Kassab (DEM) poderia transformar os galpões em estruturas de interesse social e liberar o espaço. “O código ambiental complica um pouco, mas é possível resolver o problema com vontade política.” No dia 29, o assunto será debatido na Câmara Municipal de Vereadores da capital.

Um lote no Ipiranga recebeu o aval de “viável” para a construção do galpão de coleta seletiva, mas aguarda regularização antes de ser colocado em licitação, enquanto os dois últimos espaços estudados, em Santo Amaro e Aricanduva, aguardam demarcação. “É difícil ser otimista, porque, além de toda a burocracia e da falta de transparência, é necessário disputar terrenos com outros setores, como educação, que briga para construir creches, e habitação”, acrescenta Gonçalves.

Segundo ele, a construção de galpões é a via mais rápida para reduzir a carga de lixo recebida pelos dois aterros em operação em São Paulo e a política pública mais imediata para aumentar o índice de reciclagem na cidade. “Além disso, com todo esse atraso, estamos deixando de criar mais de 800 empregos, uma vez que cada cooperativa que iria administrar os galpões empregam 80 pessoas.”

A ONG SOASE TEM FEITO DE TUDO PARA QUE OS ÓRGÃOS COMPETENTES VENHAM VER E LIBEREM O ESPAÇO DISPONÍVEL NA CIDADE TIRADENTES ONDE TENTA IMPLANTAR A COOPERATIVA HÁ MAIS DE DEZ ANOS.

Justiça manda estender coleta seletiva de lixo

P


O juiz Luis Fernando Camargo de Barros Vidal, da 3ª Vara da Fazenda Pública da Capital deu prazo de um ano para que a prefeitura paulistana universalize a coleta seletiva de lixo no município. O juiz entendeu que passados seis anos de execução, o ritmo de expansão do chamado Programa Socioambiental Cooperativa de Catadores de Material Reciclável é insuficiente e incompatível com a relevância de seus objetivos de beneficiar os catadores de lixo reciclável da maior e mais rica cidade do país.

O magistrado ainda condenou a prefeitura a prestar assistência jurídica, administrativa e operacional para a criação de associações de catadores de material reciclável para integrá-los ao programa. A sentença também determina que o Executivo Municipal contrate, por meio de licitação, cooperativas e entidades para executar o programa e ainda a cessão de uso de bens e equipamentos para instalação e funcionamento de centrais de triagem por região da cidade.

“Assim sendo, e ainda que por óbvio não se queira transferir aos catadores a integralidade da coleta por simples cálculo, verifica-se que a participação deles na coleta do material reciclável vem sendo notavelmente subaproveitada pela requerida [prefeitura]”, afirmou o magistrado.

De acordo com informações do processo, em 2007 o número de pessoas ligadas à atividade de coleta seletiva na cidade era de 20 mil catadores. O programa de coleta seletiva foi instituído por meio do Decreto 42.290/02 e depois pelo Decreto nº 48.799/07. O programa pretende estimular a geração de emprego e renda por meio de atividades de coleta, triagem e venda de materiais recicláveis.

Segundo a prefeitura, em 2006, o programa atendia 852 cooperados. Dois anos depois esse número era de mil cooperados. “Se entre 2006 e 2008 o número de cooperados beneficiados saltou de 852 para 1.000, é de se concluir, calculando-se a favor da requerida o intervalo de apenas um ano, que ao ritmo da inclusão de 150 pessoas por ano a expansão do programa se deu à taxa anual de 17,37%”, contabilizou o juiz.

Para o magistrado, esta taxa de crescimento permite concluir que, 10 anos depois, em 2017, ingressarão no programa 3.518 cooperados. Esse número, de acordo com o juiz, corresponderia a 15% do público alvo estimado em 2007. “Não é difícil ver que o ritmo de expansão do programa é insuficiente mesmo que desconsiderado o ritmo de expansão da atividade informal, já que utilizada a estimativa do público alvo em 2007”, concluiu.

A Ação Civil Pública foi movida pela Defensoria Pública, Instituto Gea, Instituto Polis e Centro Gaspar Dias de Direitos Humanos.


Se fosse julgado hoje, Tiradentes seria condenado?


domingo, 25 de abril de 2010

Encontro Tecnico Gratuito em abril - Emissoes, Energia e Economia

ENCONTRO TÉCNICO GRATUÍTO
29 de Abril - Inscrições pela Internet – Vagas Limitadas

Emissões, Energia e Economia
Soluções e Práticas pró-sustentabilidade que melhoram o desempenho e a
competitividade das organizações

O primeiro encontro técnico do ano, acontece dia 29 de abril, 5ª
feira, das 9h00 as 12h00 no auditório da Secretaria de Desenvolvimento
Social em São Paulo (FIBoPS Técnica). Especialistas e gestores
Benchmarking irão debater o tema Emissões, Energia e Economia,
soluções e práticas que melhoram o desempenho e a competitividade.

Os encontros técnicos são realizados há mais de 08 anos pelo GMGA -
Grupo Multidisciplinar de Gestão Ambiental (*)em parceria com o
Instituto Mais. São encontros abertos e com enfoque gerencial nas
práticas da sustentabilidade reunindo publico altamente especializado
e formador de opinião. A participação é gratuita e as vagas limitadas
preenchidas por ordem de chegada das inscrições que devem ser feitas
apenas pela internet na URL:
www.maisprojetos.com.br/agenda.php?pag=07bdba

O Público alvo é formado por Profissionais e consultores de energia,
finanças, meio ambiente e sustentabilidade, Mkt e Responsabilidade
Social. Assessores, Pesquisadores, Coordenadores, Gerentes e
Diretores. Gestores de Políticas Públicas, Lideranças Públicas e
Privadas, e, demais interessados no tema.

Os expositores convidados são:

* Felipe Jane Bottini, Economista pela FEA-USP e concluindo o
curso de Strategies for Environmental Management na Harvard
University. É co-fundador da Green Domus Desenvolvimento
Sustentável e responsável por diversos projetos de Mecanismo de
Desenvolvimento Limpo (MDL) nas áreas de eficiência energética e
aterros sanitários. É pioneiro na utilização de teorias econômicas
para auxiliar empresas entender e alavancar a sustentabilidade,
integrando as áreas econômicas, sociais e ambientais. É também
integrante do Comitê de Sustentabilidade do Instituto MAIS

* Paulo Antonio Skaf Filho, Administrador de Empresas formado pela
Fundação Armando Álvares Penteado. Sócio fundador da Combio
Energia S.A. a qual atua na substituição da queima de combustíveis
fósseis por combustível de biomassa para geração de Vapor e
Energia Elétrica em indústrias e conseqüente obtenção de créditos
de carbono.

* Fernanda Furlan de Gouveia, Planejadora de meio ambiente da CPFL
que apresentará o Case Benchmarking selecionado na edição 2009 - A
Repotencialização de Pequenas Centrais Hidrelétricas". Para ver as
empresas rankeadas pelo Programa Benchmarking, siga para URL:
www.benchmarkingbrasil.com.br/index.php?pag=20dccd

Para ver o calendário completo dos Encontros Técnicos 2010 e fazer
sua inscrição, siga para URL:
www.maisprojetos.com.br/agenda.php?pag=07bdba

Para ver o mapa de localização do evento, siga para URL:
http://www.maisprojetos.com.br/agenda.php?pag=22bcba

Para ver o Boletim MAIS SUSTENTAVEL, eventos e artigos, siga para a
URL: www.fibops.com.br/boletim

Para seguir o Instituto Mais no Twitter, siga para:
http://twitter.com/institutomais

(*)O GMGA é um grupo temático de estudos mantido pela MaisProjeto s e
Instituto Mais que surgiu em 2002 cujo objetivo é a difusão e o
fortalecimento das boas praticas socioambientais nas empresas e
instituições brasileiras. Tem abrangência nacional e congrega mais de
2000 profissionais cadastrados e atuantes em QSMS (Qualidade, Saúde,
Meio Ambiente e Segurança), MKT Verde e RS (Responsabilidade Social).
Faz parte do programa de Responsabilidad e Social da MAISPROJETOS.

www.maisprojetos.com.br

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Cooperativa Nova Esperança do Jardim Pantanal



Em 2002, a Prefeitura do Município de São Paulo criou, por meio do
Decreto Municipal 42.290, o Programa Socioambiental Cooperativa de
Catadores de Material Reciclável. O programa concretizava a geração de
trabalho para a população de baixa renda, através do aproveitamento de
resíduos sólidos e visando a promoção de defesa do meio ambiente e
geração de renda e emprego. Ainda, promovia a sustentabilidade
sócio-ambiental na gestão desses resíduos, por meio de convênios e
termos de parceria entre a Administração Municipal e grupos organizados
de catadores, para a implantação da coleta seletiva.
No entanto, algumas associações de catadores de material reciclável e
agentes de reciclagem, por ausência de cumprimento de alguns requisitos
legais presentes no decreto regulador,não foram incluídos no programa.
Tal exclusão do Programa Socioambiental Cooperativa de Catadores de
Material Reciclável acabou por inviabilizar os trabalhos de cooperativas
independentes e catadores individuais.

A exclusão imposta pelo decreto contribuía ainda mais para distanciá-los
da sociedade, além de desprezar agentes promotores de sustentabilidade
ambiental. Nesse sentido, a concretização do programa deveria ser
imediata, face à gravidade dos mecanismos de exclusão social, em
especial o desemprego. O manejo de resíduos sólidos e inclusão social,
objetivos da política pública do programa em questão, não seriam
atingidos com o término da parceria entre o Município e as cooperativas
de catadores. Os contratos de convênio que foram interrompidos forçavam
a descontinuidade das políticas públicas e exclusão produtiva destes
grupos vulneráveis.

Com base nessas assertivas, a Defensoria Pública do Estado de São Paulo,
o Instituto Pólis, o Centro Gaspar Garcia de Direitos Humanos e o
Instituto GEA, entraram com uma Ação Civil Pública no judiciário,
requerendo: a criação de um plano de implementação progressiva de coleta
seletiva de resíduos sólidos; a criação do conselho gestor do programa
de responsabilidade social e geração de emprego e renda; e a realização
de licitação para contratar cooperativas de agentes de reciclagem
regularmente constituídas mediante convênio, para realizarem a coleta
seletiva, a triagem, beneficiamento e comercialização dos resíduos
sólidos coletados.

O trâmite dessa ação durou mais de 2 anos, porém a justiça reconheceu
que as medidas requeridas na Ação Civil Pública eram necessárias e
atendeu o pedido das Entidades, inclusive condenando a Prefeitura à
implementação progressiva da coleta seletiva em todo o município no
prazo de 12 meses, com a participação do conselho gestor. O magistrado
concluiu que o ritmo da implementação do programa era incompatível com a
relevância de seus objetivos em relação ao seres humanos e verificou
também, que a participação deles na coleta do material reciclável vem
sendo subaproveitada pela Administração Municipal. Outro ponto
importante da sentença, foi o reconhecimento do dever da administração
pública de prestar auxílio jurídico à regularização e à constituição das
cooperativas e associações.

Estamos muito contentes com esta vitória! Agora é divulgá-la o mais
amplamente possível e pressionar o poder público para que cumpra a
sentença.

Abraços a todos e todas

Elisabeth Grimberg
Instituo Pólis

terça-feira, 6 de abril de 2010

Avanços na coleta seletiva

O programa de Coleta Seletiva de São Paulo teve grandes avanços nos últimos anos. Só para se ter uma idéia, em 2003 foram recolhidas 5.279 toneladas de material reciclável, já em 2008 foram 40.919 mil toneladas. Um número oito vezes maior.
Entre 2007 e 2008 houve um aumento de 25% no volume coletado. E, se compararmos o primeiro semestre de 2008, que foram recolhidas 18.845 toneladas, com o mesmo período deste ano, que foi de aproximadamente 22 mil toneladas, podemos notar um aumento de cerca de 15%. Isto prova que a população está mais participativa e consciente com a preservação do meio ambiente. Considerando que 20% de todo material domiciliar é passível de ser reciclado, hoje a coleta seletiva representa 7%.
O aumento também se deve à inclusão da cooperativa de catadores Viralata. Em maio deste ano, a Secretaria de Serviços firmou convênio com o grupo, fornecendo infraestrutura, incluindo locação de galpão, para os 35 cooperados trabalharem.
Hoje, contando com as 17 Centrais de Triagem, o Programa Socioambiental de Coleta Seletiva da cidade de São Paulo está gerando renda para 1.026 famílias e inclusão social.
É importante saber que toda a estrutura para colocar em prática a coleta de material reciclável é custeada pela Prefeitura. Todo resíduo coletado é encaminhado para as Cooperativas, que realizam a triagem, prensagem e comercialização. Os recursos obtidos na venda dos materiais são divididos entre os cooperados
Agenda 2012
Sabendo que o Programa de Coleta Seletiva precisa crescer ainda mais, a Prefeitura praticamente dobrou o orçamento de 2009. Em 2008, foram destinados cerca de R$ 6 milhões e, neste ano, R$ 11,8 milhões.
Além disso, estão previstas na Agenda 2012: implantação de mais 9 Centrais de Triagem, duas oficinas de capacitação e instalação de mil Pontos de Entrega Voluntária (PEV’s).
fonte:Portal da prefeitura